É comum que durante a amamentação aconteçam algumas alterações hormonais que podem impedir uma nova gestação para mulher naquele momento, “Quando a mulher está em amamentação exclusiva, geralmente ela não ovula. Pode acontecer de escapar uma ovulação, mas não é o comum”, explica a ginecologista e obstetra Heloisa Brudniewski.

Apesar de acontecer o aumento da prolactina, hormônio responsável pela produção de leite, que tende a inibir a gravidez, mas não se sabe até que ponto ele é confiável. Com a oscilação dos hormônios, existe a possibilidade da mulher voltar a ovular e conseguir engravidar. A Dra. Heloisa explica que quando começa a fase de introdução alimentar do bebê, a menstruação tende a voltar ao normal e a mãe volta a ovular.
Caso você não saiba se voltou a ovular, fique atenta aos sinais que o seu corpo dá. O aparecimento do muco cervical, saída de um fluido gelatinoso transparente, por volta do 14° dia do ciclo é um sinal positivo. Além disso, o aumento da temperatura vaginal também é um bom indício. Também existem testes salivares e de urina para ter certeza de que você está no período fértil.

Quando você está na fase da amamentação, deve se atentar aos métodos contraceptivos liberados pelo médico. Pílulas que combinam estrogênio e progesterona não devem ser utilizadas neste momento. Quem escolhe usar o anticoncepcional neste período só pode fazer o uso de pílulas contínuas de progesterona, porém, o DIU hormonal ou o de cobre e a camisinha são permitidas, mas é importante procurar um médico para escolher o mais recomendado para você.
Em conclusão, Heloisa comenta que é mais difícil engravidar enquanto a mulher amamenta, porém, não é algo impossível de se acontecer, e no caso da mãe que não deseja uma gravidez naquele momento, o mais seguro é fazer o uso de medicamentos contraceptivos indicados.