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Visitas com moderação

Por Redação Pais&Filhos
06/04/2013
Em Gravidez
A maternidade negra tem desafios além do papel de mãe

A maternidade negra tem desafios além do papel de mãe Shutterstock

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As pessoas vão chegando, animadas, trazendo presentes. Bate-papo, comes e bebes, lembrancinha na saída. Uma verdadeira festa… de nascimento do bebê. Pois é, uma data feliz e que merece comemoração, sim. O que a gente mais quer é contar para o mundo que o bebê nasceu. Legal receber tanta gente na maternidade, certo? Não exatamente. Se você está grávida pela primeira vez, talvez não saiba de alguns detalhes sobre o pós-parto: você estará cansada e dolorida, estará aprendendo a amamentar e a ter os primeiros cuidados com o bebê. Então, talvez, você não queira 30, 40, 50 pessoas entrando e saindo do quarto.

Até ser mãe pela primeira vez, o número de pessoas que poderia visitá-la na maternidade não preocupava Elaina Furlan. Mas quando Davi nasceu, algumas visitas a estressaram. “O principal inconveniente foi que alguns parentes chegaram para visitar muito tarde, no dia em que eu tinha passado pela cesárea. Eu estava megacansada e eles ficavam lá querendo ver o Davi, pegá-lo no colo”, conta Elaina.

A lição foi aprendida. Um pouco antes do parto de Daniel, seu segundo filho, Elaina começou a avisar as pessoas próximas que as visitas ao recém-nascido deveriam ser breves e ninguém deveria chegar muito tarde. Para o nascimento de Sara, a caçula, fez um post no blog (www.vidademae.net) sobre as regras de visita. “Em tom de brincadeira, deixei claro para todos que, quem não quisesse cumpri-las, nem precisava ir”, diz. Elaina aconselha as novas mães a não se importarem tanto com as outras pessoas, mas sim com o bebê que tanto precisa da atenção e carinho.

A maternidade negra tem desafios além do papel de mãe (Foto: Shutterstock)

Pelo bem da mãe e do bebê

Segundo o pediatra Claudio Len, pai de Fernando, Beatriz e Sílvia, as mães devem mesmo exigir um pouco de tranquilidade no pós-parto. “Visitas demais atrapalham – e muito. Quando os pais vêm ao consultório antes do bebê nascer, insisto nisso”, afirma. Afinal, a mãe passou por um parto, algo desgastante física e emocionalmente, e sua prioridade deve ser descansar, se alimentar bem para se recuperar e cuidar do bebê.

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Outro motivo importante para evitar o excesso de gente nos primeiros dias após o nascimento é a saúde do bebê. “Ainda sem vacinas e com o sistema imunológico apenas começando a se formar, ele fica exposto a muitas viroses. Às vezes a pessoa está incubando um vírus e nem sabe, e tem muita gente que está resfriado mas não acha que isso é doença”, alerta Len. “É difícil falar em um número ideal, mas recomendo a visita apenas dos avós e tios do bebê, e dos melhores amigos dos pais. Devem ser pessoas de muita intimidade, que possam ver sem constrangimento a mãe de camisola”, sugere.

Claudio Len ainda conta que tem observado o número de visitantes aumentar a cada dia nas maternidades. Ele acredita que, com as redes sociais, muito mais gente acaba recebendo a notícia do nascimento e se sente convidada a conhecer o novo membro da família.

Mas nem sempre as redes sociais são vilãs; elas também podem servir para ajudar os pais a “administrar” o fluxo de visitantes, como fez Cauê Madeira, pai de Madalena. Orientado pelos parentes mais próximos, que sempre diziam que visitas demais atrapalhariam, Cauê fez um post no Facebook pedindo para que as pessoas não fossem conhecer Madalena na maternidade e organizando uma “fila” de visitas em casa. “Minha esposa e eu sempre fomos muito caseiros, não gostamos muito de agitação. A gente ficou insano com nossa nova rotina, aí fechamos para balanço”, conta Cauê.

Claro que nem todo mundo leu ou respeitou o pedido de não aparecer na maternidade, mas o pai acredita que escrever no Facebook contribuiu para a tranquilidade deles. “Ajudou bastante deixar registrado de forma pública que não queríamos receber visitas naquele momento. Ficou claro para todo mundo e ninguém se chateou”, afirma Cauê.

Dia de festa

Se você é dessas que adora uma festa e está planejando transformar o nascimento do seu filho em um evento social, vá com calma. Antes de mandar convites para toda sua lista de contatos, vale a pena refletir um pouco sobre o significado desse “evento”.

“O chá de bebê, as lembrancinhas, as visitas, a decoração, tudo faz parte de um pacote, que muitas vezes acaba se tornando mais importante que o próprio bebê. É como um show, com muitas fotos e presença nas mídias sociais. Mas isso nunca deveria se tornar mais importante do que as relações em si”, acredita a psicanalista Cecilia Orsini, mãe de Fernanda e Mauro.

Cecilia também lembra que os primeiros dias podem ser estressantes e, por isso, seria desejável a presença apenas de pessoas com bastante intimidade. “É o momento de mãe e filho se conhecerem, assim como o momento do aprendizado da amamentação. O bebê tem de aprender como fazer a sucção do seio, o que nem sempre é fácil. Às vezes, as dificuldades iniciais acabam frustrando um modelo idealizado de maternidade, e os primeiros dias se tornam um período de muita angústia. Portanto, são dias que requerem muita intimidade e cuidado”, afirma.

Quando vale a visita

Algumas mães acreditam ser mais fácil administrar tanta gente com o apoio do corpo de enfermagem do hospital, do que mais tarde em casa, sozinhas, principalmente se a lista de pessoas com intimidade é grande.

A festa na maternidade foi uma ideia que funcionou bem para Tatiana Albert, mãe de Fernanda, Carolina e Bernardo. “Quando disse que faria uma festa na maternidade para o nascimento da minha mais velha, muita gente não acreditou. Minha obstetra morria de rir”, lembra-se. Mas essa solução deu mais tranquilidade para a mãe ao voltar para casa com a filha. “Uma amiga próxima teve filhos antes de mim, e vi que a casa dela virou um tumulto. Como minha família é muito grande, achei que seria melhor ter as visitas no hospital mesmo.”

Em dois dias, 60 pessoas passaram para conhecer Fernanda na maternidade. Elas foram recebidas em um quarto enfeitado conforme o sexo do bebê, com um serviço de bar com água, refrigerantes e sucos, além de petits fours, docinhos e lembrancinhas. “O bom é que na maternidade as visitas são mais rápidas. E, se tem muita gente na hora, as pessoas esperam um pouco no hall”, diz Tatiana. A experiência foi tão positiva que, além de repetir o esquema para o nascimento dos dois outros filhos, a mãe acabou montando um negócio e hoje organiza festas diversas, inclusive em maternidades. Se você prefere não receber as visitas na maternidade – e também não tão cedo assim em casa – o jeito é avisar as pessoas. Todo mundo vai entender, até aquela tia-avó do seu marido. Quer uma dica? Poste essa matéria no Facebook, assim, como quem não quer nada.

Consultoria: CECILIA ORSINI, mãe de Fernanda e Mauro, é psicanalista. CLAUDIO LEN, pai de Fernando, Beatriz e Sílvia, é pediatra.

Tags: Maternidade
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