Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Japão está entre os países asiáticos com menor percentual de cesáreas na Ásia, são apenas 19,8%. Já o Brasil se encontra em segundo lugar no ranking mundial com 55,6%. Em primeiro lugar está a República Dominicana, são mais de 56% dos casos.
Todos nós sabemos como o procedimento é feito, a cirurgia envolve um corte no abdômen de pelo menos 10 centímetros e normalmente na horizontal. No Japão, China e Coreia do Sul, até hoje o corte da cesárea é na vertical, mesmo em situações normais.
Não há problema algum em fazer o procedimento dessa forma, o que pode incomodar é a estética, dessa maneira o corte tem muito mais chances de aparecer. Segundo o obstetra Cleber Sato, autor de O Guia da Gravidez no Japão, em entrevista para a BBC Brasil, o processo é realizado dessa forma no país por uma questão cultural e seria uma quebra de paradigma mudar isso agora. “Além disso, a mulher japonesa tendia a se preocupar menos com a estética, o que atualmente já não é verdade”, completa.
Nas situações de emergência ou de extremo cuidado, é comum, em qualquer país, o corte ser na vertical, porque assim fica mais fácil de puxar o bebê para fora do útero. Além de resultar em menos sangramento.

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