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Início Mãe de Mochila

Luto do Pardal, e o que Freud diria…

Por Rebecca Barreto
22/05/2020
Em Mãe de Mochila
Somos mais conscientes de que um dia deixaremos de ser presentes, e por isso postergamos o assunto

Somos mais conscientes de que um dia deixaremos de ser presentes, e por isso postergamos o assunto Getty Images

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Somos mais conscientes de que um dia deixaremos de ser presentes, e por isso postergamos o assunto (Foto: Getty Images)

Hoje um amigo faleceu. Um daqueles amigos que por alguns anos trabalhamos junto e rimos muito. Um linfoma ganhou. Ele perdeu. E eu revivi muitas memórias em choros espaçados ao longo do dia. Fazia mais de dez anos que eu não falava com ele, porém, recentemente, reatamos um breve contato. As relações pausam, mas o sabor destas são lembradas nas timelines de redes sociais, e a partir de uma micro reconexão, eu senti esse sabor de anos jovens e doidos. Mas aqui, não falo desta amizade, que cabe em outro texto e em outro lugar, mas sim, da minha pequena observação de como é difícil lidar com luto, desde a psicanálise às nossas mais sutis tradições.

Freud tem um grande texto sobre o luto, “Luto e Melancolia”. E por mais que Freud seja muitas vezes visto como precursor de pensamentos inacabados, considero este, um texto dos mais fáceis de ser compreendido, pois todos nós, de formas mais variadas, já vivemos algum luto. Para ele, o luto é um processo de elaboração, onde ele afirma que, com o tempo, será superado. “Jamais nos ocorre ver o luto como um estado patológico […] confiamos que [o luto] será superado após certo tempo, e achamos que perturbá-lo é inapropriado, até mesmo prejudicial”, disse Freud em Luto e Melancolia. No luto, a perda é vivida abrupta, intensa e conscientemente, e, portanto gera um grande gasto de energia por parte daquele que a vive.

Porém, cada vez que deixamos uma lembrança ser revivida durante o luto, o afeto que se ligava àquilo que se perdeu retorna, e, gera uma breve sensação de conforto, mas que aos poucos, volta a se desligar, menos abruptamente do que a própria perda.

No luto, aprendemos a nos reconectar às nossas memórias para aprender, aos poucos, a nos desconectar dessa emoção investida na relação que se perdeu (Foto: Getty Images)

Se, em terapia, o analista facilita a elaboração do luto, quando vivenciamos uma perda na nossa família, dentre nossos amigos, o que é importante é saber criar o espaço para aquele que perdeu algo também reviva essa memória afetiva. Neste processo aprendemos a nos reconectar às nossas memórias para aprender, aos poucos, a nos desconectar dessa emoção investida na relação que se perdeu, e a deixar as memórias virarem somente bons retratos de um tempo anterior.

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Aprendemos a criar os mini altares de fotografias, os memoriais pessoais, os playlists de músicas favoritas, ou simplesmente, criamos espaço para ouvir memórias daqueles que sentem por alguém, ouvir as cenas e situações das pessoas que se foram ser relatadas por aquele que ficou, isso já é suficiente para dar espaço para a elaboração.

O ser humano teme a morte. Somos talvez, mais conscientes, de que um dia deixaremos de ser presentes, e por isso, postergamos, a todo custo o pensamento no assunto. E com isso, criamos uma dessensibilização às perdas. A maneira como nos apegamos à cada relação na nossa vida, vai também pautar a maneira como conseguimos desapegar do que perdemos, portanto elaborar é a melhor forma de facilitar o processo.

E você, André Vela, voe alto na sua decolagem porque hoje, ao pensar  em você e neste texto, todas nossas memórias passaram voando como um pardal pelos meus olhos.

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Tags: amigosComportamentocriançasFamílialutomortepaissaúde emocionalsaúde mental
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