A investigação sobre o crime cometido contra a jovem Vitória Regina Sousa, ocorrida em Cajamar, continua a ganhar novos contornos, com a inclusão do pai, Carlos Alberto Souza, na lista de suspeitos. O caso, que já é bastante complexo, agora traz à tona questionamentos sobre o comportamento de Carlos após a morte de sua filha. Ele foi apontado pela Polícia Civil de São Paulo como um dos suspeitos devido a contradições em seus depoimentos e atitudes que, segundo os investigadores, levantaram dúvidas sobre sua versão dos fatos.
A morte de Vitória, que foi encontrada sem cabelo, sem roupas e com sinais claros de violência, foi muito chocante. A Polícia Civil segue trabalhando no caso e, até o momento, algumas informações importantes começaram a surgir, incluindo a prisão de um outro suspeito.

O comportamento estranho do pai de Vitória
Carlos Alberto Souza, o pai da vítima, foi incluído na lista de suspeitos após ser observado pelos investigadores. O que chamou a atenção da polícia foi o “comportamento estranho” dele logo após a confirmação da morte de Vitória. De acordo com a CNN, um dos fatores que levantou suspeitas foi o pedido feito por Carlos ao prefeito de Cajamar. Ele teria solicitado um terreno logo após o falecimento de sua filha, o que foi considerado um ato insensível, dado o contexto trágico.
Além disso, as “inúmeras contradições” em seus depoimentos também foram determinantes para que Carlos fosse investigado mais de perto. A Polícia Civil, embora não tenha dado detalhes específicos sobre o que foi dito pelo pai de Vitória, apontou que há inconsistência nas informações.
O que diz a defesa de Carlos Alberto?
A defesa de Carlos Alberto Souza reagiu à acusação. O advogado do pai da vítima declarou que Carlos nunca foi formalmente ouvido pela polícia e que a inclusão do nome dele como suspeito é, segundo o defensor, “absurda”. Para a defesa, não há fundamento nas alegações da polícia, já que o comportamento de Carlos, mesmo que tenha gerado desconfiança, não é suficiente para colocá-lo como um dos responsáveis pelo crime.
A Polícia Civil, por sua vez, não se pronunciou oficialmente sobre a crítica, mas reiterou que o caso segue sendo investigado com rigor. O objetivo é reunir todas as evidências possíveis para esclarecer a morte de Vitória e identificar corretamente os envolvidos.
Entenda o caso de Vitória Regina
Na tarde do dia 5 de março, a polícia de São Paulo encontrou o corpo de Vitória Regina de Sousa, uma jovem de 17 anos que estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro. Ela havia saído do trabalho em Cajamar, na Grande São Paulo, e não foi mais vista depois disso.
O corpo foi localizado em uma área de mata na mesma cidade, em estado avançado de decomposição. A Polícia Civil já está no local e aguarda os resultados da perícia para entender melhor o que aconteceu. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Cajamar. O corpo de Vitória foi encontrado em uma propriedade particular, não muito distante de sua casa, e apresentava sinais de agressão.
🚨BRASIL: Corpo de Vitória é encontrado com sinais de tortura em mata de Cajamar (SP)
— Herrera 𝕏 (@HerreraNews1) March 6, 2025
A jovem Vitória Regina de Souza, 17 anos, desaparecida há sete dias após sair do trabalho e pegar um ônibus para casa, foi encontrada decapitada, com o cabelo raspado e apenas de sutiã. pic.twitter.com/EkXcOfcTXu
A jovem trabalhava em um shopping e, após seu expediente, pegou um ônibus para retornar à sua casa. Testemunhas relataram que ela desceu no bairro Ponunduva, onde morava, mas ao chegar no local, percebeu que estava sendo seguida por um carro com quatro homens. Moradores da região confirmaram ter visto o veículo circulando pela área.
A polícia já prendeu vários suspeitos, mas o caso ainda está sob investigação com o objetivo de determinar todos os envolvidos no crime e quais foram as reais motivações.