O pedido constrangedor da companhia aérea Southwest deu o que falar. E não é para menos. De acordo com a BBC Brasil, o casal Lindsay Gottlieb e Patrick Martin estavam se preparando para viajar com seu filho Jordan, de 1 anos, de Denver para a cidade de Oakland, nos Estados Unidos.
O casal não deveria ter problema algum no embarque, no entanto, uma funcionária da empresa pediu à mãe provas de que Jordan seria seu filho. Lindsay e Patrick, que é negro, mostraram o passaporte do menino, que é mestiço, e mesmo assim a funcionária pediu a certidão de nascimento da criança.
Mas não para por aí, ela pediu ainda que a mãe mostrasse suas publicações no Facebook. Dá pra acreditar? No Twitter, Lindsay declarou que foi uma situação ‘humilhante e insensível, para não dizer ineficaz’.
A mãe escreveu em um relato: “Nós teríamos perdido o voo, se este não tivesse atrasado. Eu sugiro que os funcionários recebam uma melhor formação para evitar que isso aconteça com outras pessoas… Estou chocada que, depois de ter voado cerca de 50 vezes com meu filho de um ano de idade, a empresa me disse que eu tinha de ‘provar’ que era meu filho, apesar de ter seu passaporte…(A funcionária) disse que isso ocorreu porque temos um sobrenome diferente. Acho que foi porque temos uma cor de pele diferente”.
A companhia aérea se desculpou pelo incômodo à família e disse que tentaria treinar seus funcionários. A política de atendimento ao cliente da Southwest Airlines diz que os agentes de atendimento têm que verificar a idade das crianças no aeroporto por meio de identificação emitida pelo governo e que não há nenhuma recomendação de verificar se o sobrenome da criança é o mesmo do acompanhante em vôos domésticos.
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