Avó paterna de menina de 3 anos denunciou, na última segunda-feira (7), uma seita religiosa acusada de abusar de várias menina em Caiapônia, na região sudoeste de Goiás. De acordo com a polícia, a vítima entrou em pânico quando ouviu a voz do agressor dando entrevista na TV, levantando a suspeita na família.
Outras duas meninas, uma delas irmã da vítima de 3 anos, também sofreram com os abusos por 5 meses, todas levadas pelas avós. Segundo as investigações, as meninas eram um “sacrifício” para enriquecer.
Segundo divulgado pela assessoria de imprensa da corporação, a avó ouviu o relato da neta e e descobriu que o investigado tinha praticado masturbação na menina.
O advogado do líder da seita, Leonardo Couto Vilela, negou ao G1 qualquer envolvimento do homem com o caso das meninas. Mesmo assim, o líder e a avó materna foram presos na última sexta-feira (4) em um acampamento. Lá, foram encontrados símbolos religiosos usados nos “rituais”. Documentos também foram apreendidos. Os dois responderão por estupro de vulnerável.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a menina de 3 anos terá acompanhamento psicológico e será encaminhada para o Conselho Tutelar de Goiânia.
A avó da criança, de 49 anos, tinha relacionamentos extraconjugais com o líder da seita. Em um diário, o homem relatava todos os abusos. Segundo o G1, o caso foi deflagrado quando a mãe das meninas notaram uma mudança de comportamento e acharam estranho a insistência das avós em ficar em casa com as meninas.
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