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Mãe perde habilitação por dirigir 1 semana após cesariana e motivo é comovente

Getty Images

Publicado em 08/10/2019, às 12h11 - Atualizado em 09/10/2019, às 06h56 por Cinthia Jardim


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Ela precisa dirigir para visitar o filho na UTI Neonatal (Foto: Getty Images)

Após dirigir para visitar o filho, que nasceu prematuro, na UTI neonatal, uma mãe solteira teve a licença de dirigir suspensa por ter feito isso uma semana após realizar uma cesariana. Ela deu à luz em 6 de setembro, em Newcastle, no Reino Unido, e havia pedido à um médico um certificado que confirmasse a aptidão para dirigir.

A mulher teve o pedido recusado pelo médico, que afirmou que informaria a Rodovias e Serviços Marítimos (RMS), que ela seria incapaz de dirigir e continuava fazendo isso contra orientações. Ele ainda citou as diretrizes do Royal Australian and New Zealand College of Obstetricians and Gynecologists (RANZCOG), para justificar a atitude, pois é recomendado não dirigir de duas à seis semanas depois de uma cesariana.

A situação impediu que a mãe pudesse ver o filho no Hospital John Hunter, que fica a oito quilômetros da casa dela. “Foi incrivelmente angustiante pensar que meu bebê poderia precisar de mim e meu único meio de chegar até ele foi tirado”, desabafou a mãe, que não quer ser identificada, ao The Sidney Morning Herald

A mulher contou também que quando estava com 14 semanas de gravidez, teve a placa do carro clonada no estacionamento do hospital, e foi parada pela polícia, pois acharam que ela tinha conexão com um sequestro. “Fiquei traumatizada com o que aconteceu, não quero ter minha habilitação tirada novamente”, explicou.

O médico denunciou a mãe para o departamento de trânsito (Foto: Getty Image)

O presidente da faculdade Vijay Roach, em entrevista ao The Guardian, afirmou que se as mulheres não tiverem complicações durante a cesariana, podem dirigir normalmente em uma ou duas semanas. A primeira recomendação das diretrizes da RANZCOG é que deve ser observado se é possível sentar-se corretamente, usar o cinto de segurança, olhar por cima do ombro, fazer uma parada de emergência, usar todos os controles do carro e não usar medicamentos sedativos.

“Examinei a lista de verificação antes de começar a dirigir“, disse a mulher. “Como mãe solteira do meu filho, não havia como eu dirigir se pensasse que eu estava colocando a mim ou a alguém em risco físico”, informou.

Nessa semana, a licença da mulher foi restabelecida depois de ela ter entrado em contato com o ministro dos Transportes e Estradas e enviar um relatório do chefe de obstetrícia do hospital. Em nota, a empresa de transportes disse “Entendemos as dificuldades que as novas mães enfrentam após o parto e pedimos desculpas por qualquer inconveniente e angústia que isso tenha causado.”

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