Anna Flávia mãe de Beatriz participa da campanha Culpa,Não! O tema do mês de Junho é “Não dou leite comum, dou fórmula” se você também quiser participar siga a nossa página no Facebook e mande um depoimento sobre o tema do mês para [email protected] .
Meu nome é Anna Flavia e sou mãe da Beatriz, que hoje tem 7 meses. Tive uma gravidez tranquila e sempre acreditei que fosse conseguir amamentar sem problemas. Lá pelo sétimo mês, meus seios doíam muito e achei que não teria problemas. Dei a luz com 41 semanas, de parto normal, e logo depois que ela nasceu, a obstetriz me entregou a bebê para mamar.
Nossa, ela pegou o seio e mamou numa boa. E eu achei que estava tudo bem.
Na segunda noite de maternidade, a enfermeira veio pedir autorização para dar fórmula porque a glicose da Beatriz estava baixa. Eu entrei em pânico, mas ela me disse que meu leite talvez não tivesse descido. Demos a fórmula e tudo se normalizou.
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Mas, logo no primeiro dia em casa, ela esvaziava os dois seios e gritava de fome. Em dois dias, não evacuou nenhuma vez e urinava muito pouco. Liguei para a obstetriz e ela me recomendou abrir a lata e levar a bebê no pediatra. Dei a fórmula e ela evacuou, mas, na pediatra, vimos que ela não tinha recuperado o peso perdido na maternidade. E que meu leite não tinha descido.
Passamos a dar a fórmula depois dela esvaziar os dois seios. Meu leite veio dez dias depois do parto e conseguia extrair só 30ml dos dois seios com a bombinha. Eu chorava muito e meu marido foi essencial para eu superar esta tristeza. Ele me apoiou muito. Muito mesmo.
Fui nesta rotina até quase os três meses e, desde então, ela mama só fórmula pela manhã e à noite, com papinhas e frutas nas outras refeições. Chorei muito por não ter tido leite, muito mesmo. Me sentia muito culpada, mas hoje vejo uma bebê muito saudável e muito feliz. A lata deu saúde para minha filha.
