Um violento abalo sísmico de magnitude 8,8 foi registrado nesta terça-feira (29/07), gerando ondas gigantes que alcançaram a costa leste da Rússia. O impacto foi sentido especialmente na península de Kamchatka, onde o tsunami provocou ondas entre 3 e 4 metros de altura.
Regiões em alerta: Japão, Havaí e EUA
O epicentro do tremor foi localizado a aproximadamente 136 quilômetros da península russa, com o fenômeno sendo identificado às 08h25, no horário local do dia 30 de julho. O Japão, localizado ao norte da zona afetada, ativou alertas de evacuação imediatos em áreas vulneráveis.
A preocupação se estendeu também aos Estados Unidos. O arquipélago do Havaí, situado no caminho previsto da onda, entrou em estado de alerta. De acordo com a Fox News, o tsunami deve chegar às ilhas em poucas horas. “Devido a um forte terremoto ocorrido no Oceano Pacífico, um alerta de tsunami está em vigor para os residentes do Havaí”, publicou o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, nas redes sociais.
Alerta global e possível impacto na costa americana
Além do Havaí, a observação também se estende ao Alasca e à parte continental da costa oeste dos Estados Unidos. As autoridades locais já começaram a preparar rotas de evacuação e centros de abrigo temporários para possíveis desabrigados.

“Um aviso de observação de tsunami foi emitido para o Alasca e a Costa do Pacífico dos Estados Unidos. O Japão também está na rota”, completou Trump em sua postagem.
O maior tremor desde Fukushima
O evento sísmico desta terça-feira é o mais forte desde o terremoto de 2011 que atingiu o nordeste do Japão, cuja magnitude ultrapassou 9,0 na escala Richter. Naquela ocasião, o tsunami resultante gerou o colapso da usina nuclear de Fukushima, deixando um rastro de destruição e consequências ambientais duradouras.
Autoridades preveem novos tremores
Especialistas do Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico alertaram para o risco de ondas perigosas em vários pontos da região. “Com base nos parâmetros preliminares do terremoto, ondas de tsunami perigosas generalizadas são possíveis”, informou a entidade em nota oficial.
O Serviço Geofísico da Academia Russa de Ciências também emitiu uma declaração preocupante, mencionando a possibilidade de tremores secundários: “Dada a escala deste evento, devemos esperar fortes tremores secundários, possivelmente com magnitudes de até 7,5”.
Situação ainda em desenvolvimento
Até o momento, não há relatos confirmados de feridos ou vítimas fatais nas áreas atingidas. Equipes de resgate e monitoramento seguem em alerta, acompanhando a movimentação das ondas e os possíveis efeitos secundários do terremoto.
A população das áreas em risco está sendo instruída a buscar locais elevados e aguardar novas orientações das autoridades. Com a atividade sísmica ainda em andamento, especialistas continuam monitorando a região para detectar novos riscos.