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Início Saúde

Quais são as causas da queda na vacinação das crianças brasileiras? Especialista explica

Por Laura Krell
31/10/2025
Em Saúde
Vacinação de uma criança.

A vacinação é extremamente importante para a saúde do seu filho. Foto: Freepik

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Quando começa a rotina de vacinas das crianças, alguns pais podem se perguntar se realmente precisam mantê-la atualizada. Afinal, em meio à correria do dia a dia e à desinformação na internet, não é difícil deixar a vacinação em segundo plano.

Infelizmente, os dados comprovam essa realidade. De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem, em 2023, 103 mil crianças não haviam tomado a vacina tríplice bacteriana (que protege contra o tétano, a difteria e a coqueluche). No ano seguinte, esse número subiu para 229 mil.

Esse cenário se torna ainda mais preocupante quando levamos em conta que a meta de vacinação do Plano Nacional de Imunizações (PNI) é de 95% para a maioria das vacinas.

Por isso mesmo, a atuação dos profissionais da saúde é tão importante. Além de cuidarem da criança no âmbito individual, eles incentivam a vacinação como uma questão de saúde pública.

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A seguir, você confere alguns trechos do nosso bate-papo com o pediatra especializado em pneumologia Dr. Claudio D’Elia, que reforça a importância da vacinação como proteção contínua.

Vacinação em qualquer época do ano

Muitas pessoas costumam ver o inverno como uma estação do ano que exige proteção contra doenças. Porém, o Dr. D’Elia reforça que a vacinação é importante em todas as épocas, inclusive no verão.

“Quando nós recebemos o imunizante, essa imunidade não dura só uma estação. Ela também vai nos proteger durante um período mais longo“, explica.

Ele reforça que algumas vacinas exigem reforços de tempos em tempos, especialmente as que protegem contra doenças respiratórias, como Covid-19 e gripe. Essa necessidade é altamente relacionada à mutação dos vírus.

“São vacinas que a pessoa precisa receber todos os anos, porque há modificações da genética do vírus ao longo do tempo. Eles vão fazendo esses ajustes também nos imunizantes”, reforça o médico.

Diferenças entre as redes públicas e privadas

As principais diferenças entre a vacinação nas redes públicas e privadas envolvem a variedade e a novidade dos imunizantes disponíveis.

O Dr. Claudio explica: “Ao longo do tempo, as indústrias farmacêuticas vão elaborando vacinas que são mais abrangentes na sua ação. Elas não são incorporadas logo no Programa Nacional de Imunizações (PNI)“.

Ele também comenta sobre o processo de avaliação para incluir novos imunizantes no PNI: “Leva tempo para ver se o custo-efetividade é alto, se vale a pena realmente você pagar um custo mais elevado. Porque quanto mais recente é a vacina, maior é o custo dela para ser incorporada no Programa Nacional de Imunizações”.

Todavia, é importante ressaltar que as vacinas do PNI já protegem as pessoas da maioria das doenças previníveis por imunizantes.

Causas da baixa adesão à vacinação

De acordo com dados da Revista Fapesp, a cobertura vacinal no país vem diminuindo desde 2017, o que se agravou durante a pandemia da Covid-19.

Em relação às causas da baixa adesão à vacinação no Brasil, o Dr. D’Elia comenta alguns dos vários fatores que influenciam esse cenário:

  • Barreiras práticas do cotidiano: a falta de tempo e a perda de renda por faltar ao trabalho são só alguns dos motivos que podem afetar a cobertura das vacinas. Esses problemas se manifestam, principalmente, em relação a imunizantes que exigem mais de uma dose.
  • Logística: dificuldade de acesso aos postos de saúde, especialmente em lugares mais afetados pelas desigualdades regionais.
  • Cortes orçamentários: redução de investimentos em programas de busca ativa para vacinação de crianças com a caderneta incompleta.
  • Desinformação: a pandemia da Covid-19 contribuiu para a disseminação de informações falsas sobre vacinas. Dessa forma, diversas pessoas ficaram com medo ou se sentem inseguras em relação à vacinação.

Desinformação e comunicação

O médico reforça que o movimento de desinformação em relação às vacinas já existia, mas se agravou a partir da pandemia de Covid-19.

Ele menciona que a rapidez com que os imunizantes foram desenvolvidos naquele contexto foi um fator de desconfiança para a população.

“Houve elaboração de uma vacina em tempo recorde. Não era muito comum a vacina ser elaborada e colocada para uso, mas aquilo foi num contexto de emergência a nível mundial, e as pessoas começaram a ficar um pouco desconfiadas”, relembra.

Além disso, essa insegurança deu força para grupos assumidamente antivacinas, que começaram a elaborar teorias da conspiração sobre o imunizante.

O Dr. D’Elia também menciona que se manter atento à comunicação de canais oficiais é importantíssimo, devido à circulação de conteúdos falsos pela internet. Dessa forma, é possível combater o medo e a crença equivocada de que as vacinas estão associadas, por exemplo, ao autismo.

Sobre a necessidade de uma comunicação clara e informativa, ele completa: “É claro que existem também pessoas que são mais impermeáveis a mudar de opiniões, uma vez que já têm dentro da cabeça delas que a vacina é algo que não deve ser feita para uma criança. Mas acredito que a maioria das pessoas acabem por ficar um pouco mais tranquilas”.

Papel dos profissionais da saúde

Quanto ao papel dos médicos no incentivo à vacinação e compartilhamento de informações, o Dr. D’Elia acredita que o contato com os pais nas consultas de rotina é fundamental.

“Uma conversa [com a família] deve abordar vários temas e a imunização sempre deve ser conversada. Existe um cartão em que nós verificamos se a atualização foi feita ou não”, explica.

Ele também menciona que esse diálogo pode trazer benefícios para a saúde coletiva: “[Existe] esse papel [do médico] de lembrar que [a vacinação] é importante para a saúde individual da criança. Mas, obviamente, nós pensamos também na saúde coletiva quando essas vacinas estão atualizadas”.

Além disso, o médico comenta sobre os casos em que os pais são antivacinas e não são flexíveis a conversar sobre o assunto. “Quem vai decidir são os responsáveis legais. Se eles entenderem que não vão fazer, não temos muito como argumentar. Como profissionais de saúde, temos que incentivar sempre a imunização e tentar esclarecer, caso a pessoa esteja insegura”, completa.

Sobre o especialista

O Dr. Claudio D’Elia é médico, graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem especializações em pediatria, pneumologia e medicina do sono. Atua profissionalmente há 35 anos e passou 20 deles trabalhando em Portugal.

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