Uma mulher, em Salvador, prestou queixa contra um médico urologista após uma consulta. A motivação seria que, durante o exame, o urologista a assediou de diversas maneiras e chegou até a encostar na paciente sem o consentimento dela. A vítima registrou Boletim de Ocorrência por ter se sentido molestada.
Ao ter as partes íntimas tocadas pelo médico, sem qualquer finalidade profissional, a vítima afirmou que vivenciou muito constrangimento, e relatou o desconforto pessoalmente a ele. O urologista, após a consulta, por meio de mensagens no WhatsApp, pediu desculpas e solicitou que ela “não o prejudicasse”.

Também por mensagens, o médico afirmou que a situação não passou de um mal entendido, e que gostaria de pedir desculpas pessoalmente para a paciente. “Não me prejudique. Pela minha filha. Não tem necessidade”, disse ele à vítima. Em resposta, ela afirmou: “Eu não voltaria ao consultório hoje sabendo que o senhor deseja sair comigo e tendo me tocado na maca. Me fez sentir completamente assediada, foi muita falta de ética”.
A Polícia Civil garantiu que a apuração do caso está em andamento na delegacia do Rio Vermelho, um bairro em Salvador, na Bahia. Além disso, alguns depoimentos sobre o crime em questão já estão sendo colhidos e investigados, e o investigado vai se apresentar na unidade policial para depor nos próximos dias.