Sabe aquelas bolinhas teimosas que aparecem na pele, meio ásperas, parecendo arrepiadas? Isso é a queratose pilar. Elas podem ser vermelhas, brancas ou acastanhadas e costumam surgir nos braços, pernas, rosto e nádegas. Não é nada grave, mas pode incomodar visualmente. A condição é mais comum em crianças e adolescentes, mas algumas pessoas continuam com ela até a idade adulta.
Normalmente, essas bolinhas aparecem na infância, pioram na adolescência e depois começam a sumir entre os 20 e 30 anos. Embora não precise de tratamento obrigatório, dá para amenizar com hidratantes e cremes específicos.
Quais são os sintomas da queratose pilar?
O principal sinal são as bolinhas ásperas na pele, que podem ser avermelhadas ou esbranquiçadas. A textura lembra uma lixa, e a área afetada pode ficar ressecada e com aparência arrepiada. Às vezes, os pelos ficam fininhos, curtos e enrolados. Pode dar uma leve coceira, principalmente no inverno, quando a pele resseca ainda mais. Mas o maior incômodo costuma ser estético.

Como é feito o diagnóstico?
Nada muito complicado. O dermatologista só precisa analisar a pele e fazer algumas perguntas sobre histórico familiar. Em casos raros, exames como dermatoscopia ou até uma biópsia de pele podem ser pedidos para descartar outras condições parecidas.
O que causa a queratose pilar?
Ainda não se sabe exatamente por que ela surge, mas o que se sabe é que tem a ver com um acúmulo de queratina bloqueando os folículos pilosos. Isso pode estar ligado a fatores como pele seca, eczema, asma, genética e até deficiências de vitamina A. Algumas condições, como sobrepeso e diabetes, também podem aumentar as chances de desenvolver a queratose.
Como tratar a queratose pilar?
Não existe uma cura definitiva, mas dá para suavizar bastante os sintomas. Aqui estão algumas opções:
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- Hidratantes – Prefira os sem perfume e ricos em óleos. Produtos com lactato de amônio ou alfa-hidroxiácidos ajudam a manter a pele mais macia.
- Cremes ou pomadas – Os que contêm ácido salicílico, ureia ou retinoides ajudam a esfoliar e a hidratar.
- Terapia a laser – A luz pulsada pode reduzir a vermelhidão e a inflamação.
- Peeling químico e microdermoabrasão – Técnicas que esfoliam a pele e melhoram a textura.
Além dos tratamentos, alguns hábitos fazem diferença: evite banhos quentes e demorados, use sabonetes suaves, hidrate a pele logo após o banho e evite roupas apertadas. Pequenos cuidados podem ajudar a deixar a pele mais lisinha e confortável.