
Desde que começou o uso obrigatório de máscaras de proteção por conta da pandemia de coronavírus, um grupo foi prejudicado. Pessoas com deficiência auditiva costumam usar da leitura labial para compreender o que os outros dizem e os itens no rosto acabam impedindo isso.
Costureiras de São Bernardo do Campo, em São Paulo, estão produzindo 100 mil máscaras feitas de algodão, porém com um detalhe essencial. Na altura da boca, há uma área transparente que permite a fala seja vista pelas outras pessoas.

Os itens de proteção passam a promover acessibilidade com essa nova característica. Além disso, as máscaras serão vendidas pelo preço de custo e a renda vai para as famílias das 100 pessoas envolvidas na iniciativa.
A produção está sendo feita pelo projeto “Costurando o futuro”, da Fundação Grupo Volkswagen, que incentiva o empreendedorismo em comunidades por meio da costura. Tecidos automotivos são doados pelo Grupo Volkswagen e transformados em vários tipos de acessórios.