Depois de um longo dia de trabalho, a maioria fica grata por conseguir um assento vazio no ônibus, metrô ou trem a caminho de casa. Mas a prioridade dos assentos é justamente dada aos idosos, grávidas ou deficientes. No entanto, não foi isso que aconteceu com uma grávida que compartilhou em suas redes que todas essas regras estão sendo cada vez mais ignoradas.
A mulher preferiu não ser identificada, mas atualmente está grávida de 34 semanas, recorreu à Internet para obter conselhos, explicando que usa do transporte público duas vezes por dia e muitas vezes não consegue um assento no vagão, apesar de sua “barriga de tamanho notável” e um bebê também a bordo. A mãe chegou a perguntar a outros pais se era “irracional” pensar que as mulheres grávidas deveriam receber assentos.
Escrevendo no Mumsnet, site britânico, ela explicou como está lutando contra doenças e pressão arterial baixa durante a gravidez, o que a faz sentir-se fraca. E foi nesta ocasião que ela desmaiou depois de pedir três vezes um assento, apenas para ser ignorada completamente pelos outros passageiros.
Ela compartilhou o desabafo: “Viajando pelo menos duas vezes por dia com mudanças em Londres e estou percebendo que é cada vez menos comum oferecer um assento a uma grávida. Sinto que não era assim na minha última gravidez, mas desta vez parece quase raro alguém oferecer!”
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“Estou grávida de 34 semanas e, devido a uma mistura de enjoo e pressão arterial baixa, fico realmente desmaiada em espaços abafados e movimentados, ou seja, em pé em um tubo movimentado, conhecido como trem. Tenho certeza de que não sou realmente a única e muitas mulheres grávidas também passam por isso ocasionalmente, alguém também de pé que se aproxima das pessoas sentadas e pergunta se uma delas pode me deixar sentar”, completou ela.
Centenas de pessoas responderam ao post, com opiniões divididas sobre o debate sobre o assento. Alguns acharam irracional esperar um assento, como uma pessoa que compartilhou sua opinião: “Você está sendo irracional. É um campo minado que muitas pessoas ficariam ofendidas por se oferecerem, nem todos são assim.” Outro a encorajou a pedir o que queria, dizendo: “Se você precisa de um assento, peça um. As pessoas estão em seus próprios mundos, não vão oferecer simplesmente!”
Ao se deparar com esses comentários, a mulher rebateu dizendo que já chegou a pedir diversas vezes, mas na maioria delas, se sentiu ignorada. “Uma vez me senti realmente horrível e podia sentir minha cabeça girando. Perguntei às pessoas que estavam nos assentos prioritários ou perto deles, mas todos fingiram não me ouvir, perguntei cerca de 3 vezes e então desmaiei, o que realmente me impediu de perguntar”, finalizou.
