Nesta segunda-feira (11), a autora Gloria Perez usou as redes sociais para prestar uma emocionante homenagem à filha, a atriz Daniella Perez, que completaria 55 anos se estivesse viva. Daniella foi brutalmente assassinada em 1992, aos 22 anos, em um caso que marcou o país e ainda comove o público.
“11 de agosto de 1970. Você nasce em mim todos os dias…”, escreveu Gloria na legenda de um vídeo repleto de lembranças ao lado da filha. A publicação rapidamente recebeu mensagens de carinho de amigos e colegas do meio artístico.

Carinho de artistas e comoção dos fãs
Entre os comentários, artistas como Claudia Abreu, Silvia Buarque, Ana Beatriz Nogueira, Letícia Sabatella e muitos outros deixaram mensagens afetuosas. “Dani inesquecível”, escreveu Claudia. Já Silvia comentou: “Um beijo com muito carinho, Glória. E viva a Dani para sempre”.
Os fãs também expressaram seus sentimentos. “Eu era apaixonada por ela, parecia uma princesa”, disse uma seguidora. “Acho que nunca iremos nos recuperar desse crime. Se pra nós é difícil, imagina pra mãe”, comentou outra. “Muita força sempre”, acrescentou mais uma fã.
Relembre o caso Daniella Perez
O assassinato de Daniella Perez aconteceu em 28 de dezembro de 1992, após um dia de gravações nos estúdios da Tycoon, no Rio de Janeiro. A atriz foi sequestrada por seu colega de elenco, Guilherme de Pádua, e por sua esposa na época, Paula Thomaz. Ela foi levada para um matagal na Barra da Tijuca, onde foi morta com 19 golpes de tesoura.
Na época, Daniella e Guilherme viviam um par romântico na novela De Corpo e Alma, escrita por Gloria Perez. O caso gerou enorme repercussão nacional e revolta por parte do público.
Condenação e versões controversas
Preso no dia seguinte ao crime, Guilherme de Pádua chegou a alegar que Daniella o assediava e que teria agido em legítima defesa, versão rejeitada pela Justiça. Em 1997, ele e Paula Thomaz foram condenados por homicídio duplamente qualificado, com base em motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.
Após cinco anos presos, os dois deixaram a prisão, mas o crime continua sendo lembrado como um dos mais chocantes do Brasil. Guilherme de Pádua faleceu em 2022.