Desde o fim dos anos 1990, muitos pais passaram a se preocupar com a ideia de que vacinas poderiam causar autismo. Mas como esse pensamento começou?
Essa hipótese surgiu a partir de uma pesquisa que, posteriormente, foi considerada fraudulenta. Porém, mesmo com a descredibilização do artigo, algumas dúvidas permaneceram.
A boa notícia é que vários estudos sérios já comprovaram que não existe nenhuma relação entre vacinas e autismo.
Logo abaixo, você confere informações importantes sobre esse tema, de acordo com o site Parents.
Um conservante gerou confusão
Tudo começou com o timerosal, uma substância usada há décadas para a conservação das vacinas.
Alguns cientistas levantaram a hipótese de que esse composto poderia trazer prejuízos ao cérebro. Por isso, em uma medida de precaução, o timerosal foi retirado de todas as vacinas em 2001.
Contudo, os índices de autismo continuaram a aumentar, demonstrando que não havia relação alguma entre esses fatores. Diversos estudos posteriores chegaram a essa mesma conclusão.
Estudo sobre a vacina tríplice viral
Mais uma confusão apareceu, desta vez com a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba.
O médico britânico Andrew Wakefield publicou um estudo afirmando que a vacina poderia causar autismo. Porém, anos depois, houve uma descoberta importantíssima: os dados eram manipulados.
Logo que esse esquema veio à tona, a revista científica que havia publicado a pesquisa retirou o artigo, enquanto o autor perdeu sua licença médica.
E as vacinas contra a gripe?
Algumas vacinas contra a gripe ainda contêm pequenas quantidades de timerosal, mas isso não representa risco à saúde.
Estudos feitos com milhares de crianças, inclusive bebês expostos à vacina durante a gravidez, comprovaram que não há aumento dos casos de autismo relacionados aos imunizantes contra a gripe.
O que os especialistas dizem?
As principais autoridades em saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), reforçam que as vacinas não causam autismo. Ao contrário, elas são responsáveis por salvar milhões de vidas todos os anos.
Ou seja, deixar de vacinar uma criança é o mesmo que deixá-la desprotegida em relação a doenças como sarampo, coqueluche e poliomielite.
Converse com o pediatra
É natural ter dúvidas e querer sempre o melhor para o seu filho. Por isso, se você ainda quer saber mais sobre a segurança das vacinas, entre em contato com um pediatra.
Afinal, um bom profissional vai te ouvir com toda a atenção e explicar, com calma, tudo que a ciência já comprovou.
Por fim, lembre-se de que vacinar é um ato de amor, tanto para a criança quanto para a sociedade em geral.
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