No Chile, Maura, uma menina de apenas 7 anos foi diagnosticada com câncer de mama em um caso extremamente raro. Segundo informações da CNN, um caroço do tamanho de um feijão embaixo do mamilo da criança chamou atenção da mãe, Patrícia Muñoz, que então resolveu fazer exames para descobrir o que era.

“Um dia eu estava dando banho nela e, depois de secar e passar creme, notei que ela tinha um ‘feijãozinho’ embaixo do mamilo. Aí o médico me afirmou que o que a Maura tinha não era normal, que se eu esperasse muito iria crescer, mas ele nunca me disse que poderia chegar a isso. Isso foi em agosto e em setembro descobrimos que Maura tinha câncer”, disse a mãe durante entrevista ao programa chileno 24 Horas.

Maura realizou uma cirurgia para a retirada do câncer e agora aguarda o resultado dos exames para saber se o tumor foi totalmente retirado. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama em crianças e adolescentes é extremamente raro. Apesar disso, cânceres como neuroblastoma, sarcoma e tumor germinativo são tipos comuns. Os tumores mais comuns são a leucemia e o linfoma.
Gêmeas siamesas separadas
As gêmeas siamesas que foram separadas em janeiro em Goiânia, capital de Goiás, receberam alta no último dia 15! Elas, que estavam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (HECAD), permaneceram no ambiente hospitalar por um mês. A notícia foi dada através das redes sociais do médico responsável pelo procedimento, Zacharias Calil.
Segundo ele, Valentina e Heloá Prado, de 3 anos de idade, seguem em recuperação na enfermaria da unidade de saúde. “Lá elas terão mais conforto juntamente de seus seus familiares”, relatou.
Segundo o boletim médico emitido pelo hospital, as irmãs gêmeas seguem com o quadro de saúde estável, sem antibióticos e em ar ambiente.
A cirurgia de separação
Após terem passado por uma cirurgia que teve 17 horas de duração, as gêmeas siamesas Valentina e Heloá foram separadas no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (HECAD), este localizado na capital goiana.
Elas eram unidas pelo tórax e pelo abdômen; assim, as gêmeas foram separadas pelo cirurgião pediátrico Zacharias Calil no último dia 11 de janeiro. O procedimento contou com uma equipe médica composta por mais de 50 profissionais. Elas também compartilhavam a bacia, fígado, intestinos delgado e grosso e genitálias.

Após a cirurgia, o médico explicou que a demora se deu graças às enormes aberturas do abdômen das siamesas, já que foi preciso utilizar uma tela neste local em razão da falta de pele para o fechamento. No último ano de 2022, elas já haviam passado por um procedimento cirúrgico que expande a pele, entretanto, ainda não foi suficiente. O fígado e os intestinos puderam ser divididos.
As gêmeas siamesas são naturais de Guararema, cidade no interior paulista, porém moram com os pais, Fernando e Valdirene, em Morrinhos, no estado de Goiás, desde 2021. O motivo da mudança se deu graças ao fato da família querer ficar mais próxima de Goiânia para facilitar a realização dos procedimentos.