Esposa de Juliano Cazarré mostra momento de carinho com a filha após nova cirurgia

Nesta quarta-feira, 24 de maio, Leticia Cazarré, esposa do ator Juliano Cazarré, atualizou os fãs sobre o estado de saúde da caçula do casal, Maria Guilhermina, que passou por uma nova cirurgia essa semana. A bebê nasceu com uma rara condição cardíaca, chamada Anomalia de Ebstein. Agora ela está em observação, em um hospital de São Paulo.

Nas imagens publicadas pela mãe, a menina aparece dormindo, deitada na cama do hospital. Por meio dos stories do Instagram, ela também contou que o marido está no Rio de Janeiro com os outros filhos do casal. “Enquanto eu e Guilhermina estamos internadas em SP, Juliano Cazarré levanta cedo, arruma os quatro filhos e leva na missa antes da escola. A força vem de Deus e da Eucaristia”.

Os dois também são pais de mais quatro crianças: Vicente, de 12 anos, Inácio, de nove anos, Gaspar, de três anos e Maria Madalena, de apenas um ano. Em outra imagem publicada por Leticia, ela aparece em um momento de carinho com a filha, dando um beijo em seu rosto.

Entenda a Anomalia de Ebstein

A Anomalia de Ebstein é uma condição cardíaca rara que afeta a válvula tricúspide, ocorrendo em aproximadamente um a cada 10 mil bebês, independentemente do sexo. Essa anomalia abrange uma ampla gama de severidade, variando de casos leves a moderados e graves.

Nessa condição, a válvula tricúspide apresenta uma má-formação e fica posicionada em uma posição anormalmente baixa, permitindo que o sangue flua de volta do ventrículo para o átrio. Essas anormalidades resultam no aumento do tamanho do átrio e na “atrialização” do ventrículo direito, o que leva a consequências como:

1. Insuficiência cardíaca congestiva: ocorre um acúmulo de líquido nos pulmões devido ao backup do fluxo sanguíneo inadequado.
2. Fluxo sanguíneo insuficiente para o corpo: alguns casos são conhecidos como síndrome do “bebê azul”, devido à redução do fluxo de sangue oxigenado para o corpo.

Em casos mais graves, o defeito pode ocasionar um aumento significativo no tamanho do coração, inclusive durante a gestação, preenchendo a cavidade torácica do bebê e afetando negativamente o desenvolvimento dos pulmões, que acabam se tornando muito pequenos. Assim, esses casos extremos não envolvem apenas um problema cardíaco, mas também uma questão de comprometimento do coração e dos pulmões.

O prognóstico para esses casos graves não é favorável, pois, na maioria das vezes, os danos pulmonares já são irreversíveis no momento do nascimento. No entanto, é importante ressaltar que tais casos graves são bastante incomuns. Na maioria dos casos, a Anomalia de Ebstein assume formas mais leves, que podem ser tratadas e têm prognósticos favoráveis.

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