Publicado em 01/03/2019, às 14h45 por Isabella Zacharias, Filha de Aldenisa e Carlos
No site da ONG Fed is Best, Jillian Johnson compartilhou sua história sobre a perda de seu bebê após descobrir que não estava produzindo leite.
Landon nasceu por meio de uma cesárea de emergência e pesando 3,3kg. Ele precisou ficar 2 horas e meia em observação, porém constataram que ele estava saudável. Assim que Jillian o pegou no colo, ela começou a amamentar, Landon mamava cerca de 15 a 40 minutos a cada 1 ou 2 horas.
“Meu filho estava no meu peito o tempo todo. As consultoras de amamentação iam nos visitar no quarto do hospital e diziam que estava tudo bem, apenas uma disse que eu poderia ter baixa produção de leite por conta da minha Síndrome dos Ovários Policísticos“, ela disse. Essa síndrome provoca um desequilíbrio hormonal e torna mais difícil para mulheres produzirem leite.
Um tempo depois, quando ainda estavam no hospital, Landon começou a chorar muito e não parava. Ele só não chorava quando estava mamando, então Jillian começou a dar de mamar o tempo todo. Quando ela perguntou para as enfermeiras o motivo do choro e da amamentação sem fim, mas elas diziam que estava tudo bem com ele e que não era nada de mais.
“Um choro inconsolável e constante como o do meu bebê não era normal. E eu não fazia a menor ideia de que esse choro era de fome, meu bebê estava passando fome”, ela conta.
Jillian e Landon saíram do hospital 2 dias após o parto. Porém, 12 horas depois de chegar em casa, Landon teve uma parada cardíaca causada por desidratação. Jillian ligou para a emergência e eles conseguiram reanimar o bebê, que ficou 15 dias internado na UTI, porém não resistiu.
Sem saber, Jillian estava produzindo pouquíssimo leite e ninguém da equipe médica percebeu. Landon mamava o tempo todo em seu peito porque não estava recebendo leite suficiente. “Ainda tenho dúvidas na minha cabeça, como ‘e se eu tivesse dado uma mamadeira com fórmula? Ele ainda estaria vivo?'”, ela diz.
Um tempo depois, Jillian teve mais uma filha, Stella, e ela era muito calma. A mãe perguntava para as enfermeiras o que tinha de errado com ela, pois ela não chorava como Landon: “Foi então que eu percebi que não era normal um recém-nascido chorar sem parar, como Landon fazia. Ele estava chorando de fome”.
Jillian disse que, apesar de ter passado pouco tempo com Landon, ele transformou sua vida, ensinando-a sobre o amor incondicional e a compaixão. “Também aprendi que o mais importante é o bebê estar bem alimentado. E se você notar que seu bebê chora sem parar, mama o tempo todo e nunca está satisfeito: ele pode estar passando fome”, ela alerta.
“Converse com um médico e busque ajuda de uma consultora de amamentação. Se o leite materno não estiver sendo o suficiente, ofereça a fórmula ao seu filho. Você tem o direito de alimentar seu bebê da forma que for possível e seu bebê tem o direito de ser alimentado!”, recomenda Jillian.
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