Giovannino nasceu 4 meses atrás e, por enquanto, ninguém sabe sobre o paradeiro dos seus pais. Acontece que o bebê tem uma doença rara, que o impede de ter contato com a luz solar e esta seria a causa do seu abandono. Aliás, por enquanto, os enfermeiros de um hospital Sant’Anna em Turin, na Itália, estão como responsáveis dele.
A condição conhecida como ictiose arlequim traz como consequências aos seus portadores a pele mais grossa, extremamente seca e quebradiço, fazendo com que as pessoas diagnosticadas com a doença sejam hidratadas frequentemente e fiquem longe do sol, para que evitem a perda d’água que a pele possui.
Apesar de internado na UTI Neonatal, a sua história veio ao público apenas na última quarta-feira, 6 de novembro, e fez com que muitas pessoas se sensibilizassem pelo caso e se dispuseram a adotá-lo. “É um bebê adorável, que ri e adora passear pelos corredores. Ele fica feliz quando alguém toca música para ele”, revela a enfermeira Daniele Farina ao jornal local La Repubblica.
A condição, que afeta 1 em cada um milhão de pessoas, é retratada pela disfunção da forma que a pele regenera. Assim, as pessoas podem apresentar uma produção acelerada de nova pele junto com o retardo da descamação da pele morta.
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