Na Irlanda, uma mãe teve seu bebê arrancado de seus braços, enquanto tentava amamentá-lo pela primeira vez após dar à luz. Os assistentes sociais atenderam a uma ordem de emergência feita pelo Tribunal Distrital. A ordem alegava que o recém-nascido “corria risco de vida grave e imediato”, devido ao histórico familiar.
Publicado no site local Independent, o depoimento da mãe diz que ela se sentiu a “pior pessoa do mundo” ao ter seu filho arrancado de seus braços. De acordo com o jornal, os pais são acusados por históricos de violência doméstica, além de um estilo de vida “negligente”.
A assistência social se referiu à mulher como alguém com “forte senso de espiritualidade“, pois ela já teria feito o sinal da cruz na cabeça de outras crianças com esmalte de unhas. Um dos assistentes contou que a mãe estava com uma bíblia em uma mão e o bebê na outra, preocupada se a cabeça do bebê estava apoiada corretamente.
A mãe conseguiu abrir um processo contra a Agência Família e Criança e a primeira audiência já foi realizada. Caso o tribunal aceite as alegações, o bebê será devolvido à mulher e será obrigação da Suprema Corte zelar pelo melhor interesse da criança. Para ela, seus direitos pessoais e familiares foram violados nos termos da Constituição e da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, principalmente os direitos de vida familiar por não operar um procedimento adequado e transparente para a remoção de recém-nascidos.
Quanto ao histórico familiar, o advogado da mãe disse que ela sofria agressões do marido, mas que a verdadeira questão era se existia um risco sério de dano à criança que justificasse a ordem de recolhimento com apenas 1 dia de vida. O caso está em andamento e, na situação presente, o juiz responsável analisa se essa medida foi a mais coerente.
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