Plutão em Aquário: como nossa relação com o coletivo precisa ser transformada?

Estamos vivendo um momento muito importante na história da astrologia. Plutão entra em Aquário depois de quase 15 anos no signo de Capricórnio. Ele se estabelecerá em Aquário a partir de Janeiro de 2024 até 2044, mas entre Março e Junho deste ano, temos um vislumbre de como isso nos impactará.

Ele é o regente das transformações profundas e dos ciclos da vida, do desafio de compreender o que realmente é essencial. No nível pessoal Plutão nos ajuda a entender eventos de nossas vidas como naturais para nossa evolução: os lutos, as perdas, os encerramentos de ciclos. É hora de curar, transformar e renascer para que estejamos em nosso potencial.

Assisti um vídeo da Angelina Jolie recebendo um prêmio e aquele pequeno trecho que me apareceu no Instagram, me tocou o coração. Me remeteu a esse desafio plutoniano, sobre revermos o essencial e a valorização à vida e ao servir no coletivo – ele no signo de Aquário.

Ela disse: “Nunca entendi por que eu e algumas pessoas são tão afortunadas e nasceram com as chances que eu nasci. Tão afortunada por ter seguido esse caminho, e por quê em algum lugar do mundo existe uma mulher exatamente como eu, com as mesmas habilidades, e mesmos desejos, mesmo amor pela família, que provavelmente faria até um trabalho melhor que o meu, mas que está hoje num campo de refugiados, sem voz, se preocupando com o que seus filhos irão comer e como mantê-los seguros, e se algum dia poderão retornar para casa. Eu não sei porque essa é a minha vida e essa é a dela. Eu não entendo. Mas eu farei como minha mãe me disse: eu farei o melhor que eu puder com a minha, para que ela seja útil aos outros de alguma forma. Sei que ela estaria muito orgulhosa agora”.

O sucesso realmente tem a cara da Mãe, como diz Bert Hellinger. É nossa habilidade de dar vida à vida, de continuar a perpetuar o amor. Manifestando a maternidade seja gerando um filho, seja colocando seu trabalho à serviço dos outros.

Plutão em Aquário, vem nos questionar: o quanto temos vivido apenas rodeados por nossas dores. Será que conseguimos soltar nossos apegos às necessidades emocionais infantis não atendidas e no aqui e agora fazer um bom uso da vida que recebemos? Como é isso para você? Você tem colocado a sua vida a serviço no mundo?

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