
A educação dos filhos é uma grande preocupação dos pais, isso porque esses anos guiam o futuro das crianças. Por isso, quando você vai em busca de uma escola, são muitas as dúvidas que surgem e você precisa se sentir seguro para decidir. Mas e quando identifica problemas, sejam de convivência ou estrutura, automaticamente aparece a ideia: “Será que devo mudar o meu filho de colégio?”. Não é uma pergunta simples de responder e, geralmente, é seguida de muitas outras, como será que essa é a escolha ideal, que oferece tudo para as crianças.
“Há outras diversas intercorrências que podem influenciar nesta reflexão, mas, no geral, cinco delas costumam ter um peso maior para a tomada de decisão sobre a troca de instituição, especialmente no momento de garantir a matrícula do próximo ano”, explica Francisco Morales, diretor geral pedagógico da Vereda Educação. Confira quais são e os motivos de estarem na lista:
- Problemas com colegas ou professores: a relação do seu filho com as demais pessoas é um ponto muito decisivo para os pais. Práticas de bullying ou brincadeiras de mau gosto faz com que as vítimas desenvolvam distúrbios, como ansiedade, baixa autoestima e apatia. Quando a escola não toma uma atitude ou, ainda ajudam com práticas desrespeitosas, faz com que a vontade de trocar de escola aumente e os pais tendem a recorrer a colégios com programas de combate ao bullying e desenvolvem o lado socioemocional.

- Não concordar com o método de aprendizagem: independentemente da vertente do colégio, essa é uma questão de surge para os pais caso as crianças tenham dificuldade com os conteúdos apresentados. “As queixas em relação ao ensino “tradicional” incluem o fato de que os filhos não conseguem decorar todo o conteúdo apresentado, ou que não aprendem a pensar de forma autônoma”, conta o especialista. Hoje, os pais estão mais preocupados com a aplicação prática dos aprendizados, desenvolvendo habilidades e competências para que possa encarar os próprios desafios.
- Não conseguir conversar com os representantes da escola: principalmente para os mais novos, os pais se preocupam com quem vão deixar seus filhos. E quando surgem problemas, encontram dificuldade para falar com alguém de lá para solucionar. “Como qualquer tipo de empresa, o atendimento próximo e eficiente é um dos pontos cruciais para a satisfação do cliente, e com escolas não é diferente”, completa.
- A escola custa mais do que o informado: uma questão muito importante na hora de decidir onde deixar os filhos é a questão financeira e, alguns pais já se depararam com surpresas negativas depois da matrícula feita, seja pelo custo dos materiais escolares ou alimentação. “Transparência é fundamental para uma relação entre cliente e instituição e, portanto, as escolas que detalham todos os custos já nos primeiros contatos ganham pontos”, indica.

- Não ter com quem deixar os filhos: esse é bastante comum e recusa muitas explicações. “O ensino em tempo integral é uma tendência e cada vez mais indispensável, já que envolve um melhor desenvolvimento dos alunos por meio de cursos complementares, por exemplo”, opina.
Acima de tudo, o diálogo entre escola e pais é fundamental para que essa relação dê certo e seja duradoura. Ambas as partes precisam estar prontas para formas uma parceria pelo bem da criança.
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