Alessandro Santana, pai de Alessandra Rangel Coelho Santana, menina de 12 anos que desapareceu na última segunda-feira, 6 de março, no bairro de Sepetiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, revelou como ele e a família estão com a enorme angústia e desespero pela falta de notícias da pré-adolescente. “Sigo procurando, rodando tudo nas ruas do bairro, vendo se alguém sabe de alguma coisa, se viu alguma coisa, mas nada. Nenhuma notícia, nem aqui, nem da polícia”, disse ele sobre a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), onde o caso está sendo investigado.
Ele, que está voltando tarde para casa graças à busca pela menina, revelou que a esposa e mãe de Alessandra, Flávia Cristina, se encontra com a pressão arterial alta, assim como a dele. “Ela ainda está passando mal, com a pressão alta. Eu também passei mal, a pressão foi até 17 na segunda-feira e hoje está em 14 por 10”, comentou.
Atualmente, quase uma semana depois do sumiço da menina, o pai conta que só sente desespero. “O sentimento que tenho é o de desespero. Desespero pela falta de notícias, de não saber onde ela está, de saber que não vai dormir na caminha dela. A cada dia que passa, aumenta”, lamentou. Com o anseio pelo retorno de Alessandra, ele ainda fez um apelo: “Peço para quem estiver com minha filha, que a devolva para a família. Ela está fazendo muita falta para a gente, para os irmãos. A gente só quer ela de volta”, suplicou.
Alessandra está desaparecida desde o dia 6 de março
A família de Alessandra Rangel Coelho Santana, menina de 12 anos que está desaparecida após ter ido para a escola desde a última segunda-feira, 6 de março, revelou que recebeu uma foto da própria na última terça-feira, 7, mas que acabaram estranhando a imagem e a mensagem.
A pré-adolescente saiu de casa por volta das 6h30 da manhã e não assistiu às aulas. Alessandra foi vista pela última vez conversando com um homem desconhecido pela instituição. “Parece que ela foi obrigada a fazer aquela foto para a gente parar de procurar. Está com um olhar triste. Aparenta estar dentro de um carro. Disse para a prima que era um carro de aplicativo, mas é mentira. Alessandra saiu sem dinheiro”, disse a tia de consideração da menina, Jéssica Eller.
Uma outra característica que também aguçou as dúvidas dos parentes da menina foi a mensagem que chegou junto da foto, já que o jeito de escrever não era similar ao de Alessandra. “A mensagem estava escrita toda certinha, com ponto, com vírgula. Alessandra não escreve assim. Não parece que foi ela que escreveu”, revelou Jéssica. No dia do sumiço, além do uniforme escolar, familiares relataram que Alessandra havia levado um vestido rosa e um tênis novo.
Já na última terça-feira, 7, os parentes também estranharam o fato de que uma mensagem de Alessandra havia chegado, mas a escrita estava diferente; nos envios, ela chegou a prometer uma chamada de vídeo para comprovar que estava bem: “Sou eu, eu juro”. “Na última mensagem que a gente teve dela, ela falava que ia fazer uma chamada de vídeo à noite, mas não aconteceu. Ela dizia: ‘Sou eu, eu juro, eu estou bem. À noite vou fazer uma chamada de vídeo para vocês verem que sou eu’”, relembrou a tia sobre a ligação que não recebeu até o momento.
Como ajudar
Caso tenha informações que possam auxiliar na investigação, você pode ligar de forma anônima para os números (21) 22531177 / 0300 253 1177 (interior) ou enviar uma mensagem para o WhatsApp dos Desaparecidos no (21) 988496254.
Vacinação de mãe para filho
Confira o evento de parceria entre a Pais&Filhos e a GSK sobre a importância das vacinas para a proteção e saúde da família toda:
