Apesar de parecer inofensivo e, até mesmo, ajudar em alguns momentos, o uso de celulares por crianças deve ser feito com muito cuidado e atenção.
Com o avanço da tecnologia e a presença constante das telas no nosso dia a dia, muitos pais se perguntam qual é a idade certa para dar um celular aos filhos.
Nesta matéria, você confere quando é a hora de entregar um celular para a sua criança.
O uso precoce dos celulares tem se tornado frequente
Segundo uma pesquisa recente do Pew Research Center, a maioria das crianças entre 11 e 12 anos nos Estados Unidos já possui um smartphone.
No entanto, médicos especialistas em desenvolvimento infantil alertam que esse acesso está acontecendo cedo demais e pode trazer consequências preocupantes.
Segundo o estudo, a principal justificativa dos pais é que o aparelho serve para manter contato com os filhos quando eles estão longe de casa.
Esse argumento faz sentido do ponto de vista da segurança, mas precisa ser analisado com cautela.
Afinal, o uso de celulares vai muito além das chamadas e mensagens. Ele abre as portas para as redes sociais, jogos online e outras plataformas que podem expor as crianças a riscos emocionais e psicológicos.
Tempo de tela excessivo começa muito cedo
Além do uso precoce de celulares, o estudo também apontou um aumento expressivo no tempo de tela.
Na pesquisa, 85% dos pais afirmam que seus filhos assistem a vídeos no YouTube, inclusive crianças com menos de dois anos.
Essa exposição prolongada desde tão cedo levanta preocupações sobre o impacto no desenvolvimento cognitivo e emocional da criança.
Tempos e limites fogem do controle
Apesar de 86% dos pais afirmarem que estabelecer limites para o tempo de tela é uma prioridade, quase metade admite que não está conseguindo manter o controle.
Riscos do uso de redes sociais na infância
O acesso às redes sociais é um dos maiores perigos quando falamos em celulares para crianças.
Segundo os especialistas citados na pesquisa, o uso dessas plataformas durante a puberdade está associado a uma menor satisfação com a vida no futuro.
Isso acontece porque crianças de 11 e 12 anos ainda não têm estrutura emocional suficiente para lidar com comparações sociais, comentários maldosos e conteúdos inadequados.
Por isso, muitos pais estão optando por adiar ao máximo a entrega de um celular com acesso irrestrito.
A idade certa, para muitos desses especialistas, seria por volta dos 16 anos, quando os adolescentes já têm mais capacidade de filtrar o que veem e de entender os riscos envolvidos.
Estabeleça regras no uso dos celulares
Caso a criança já tenha um celular, é possível adotar medidas para garantir o uso saudável. O primeiro passo é criar regras claras sobre horários, locais e finalidades para o uso do aparelho.
Por exemplo, limitar o uso durante os estudos, na hora de dormir e nas refeições. Porém, mais importante do que as regras em si é a consistência na aplicação.
O estudo mostrou que, mesmo entre os pais que criam regras, poucos realmente as fazem valer sempre.
Inclua a criança no processo
Incluir a criança no processo de definição dessas regras também é válido. Perguntar como ela pretende usar o celular e o que considera justo é uma forma de envolvê-la e incentivar o senso de responsabilidade.
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