A anemia infantil é uma condição que demanda atenção especial dos pais e responsáveis, principalmente quando observam sinais de palidez, falta de energia e desinteresse nas atividades diárias, incluindo brincadeiras e esportes.
Estes sintomas podem indicar que a criança está sofrendo de anemia, uma doença que compromete a produção de hemoglobina nos glóbulos vermelhos, essencial para o transporte de oxigênio pelo corpo.

A alimentação desbalanceada figura como a principal causa desta condição, caracterizada pela deficiência de nutrientes fundamentais como ferro, vitamina B12 e ácido fólico. Segundo Dra. Regina Biasoli, hematologista do Alta Excelência Diagnóstica, uma dieta variada e rica em carnes, vegetais ricos em ferro como feijão e verduras escuras pode prevenir eficazmente o desenvolvimento da anemia em crianças. “Uma criança com alimentação balanceada dificilmente vai ter anemia”, enfatiza a especialista.
Outros fatores, como perda de sangue ou má absorção intestinal de ferro, também podem levar à anemia. Quando há suspeitas desta condição, é crucial buscar acompanhamento médico para um diagnóstico preciso e subsequente tratamento. O processo pode envolver exames específicos, reposição nutricional e mudanças na dieta, sempre sob orientação profissional.

O combate à anemia infantil requer vigilância constante dos pais quanto aos hábitos alimentares dos filhos e pronta resposta aos primeiros sinais da doença. Com as informações corretas e medidas adequadas, é possível garantir o desenvolvimento saudável e pleno das crianças.
Se alimentar vai muito além do prazer em comer algo gostoso. É através dela que o corpo tem energia para desempenhar todas as funções que necessita de forma plena. Por isso, prezar por uma alimentação saudável deve estar na lista de prioridades da sua família, sim, e desde a primeira infância.
Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Bergen, na Noruega, e publicado pela revista especializada Plos Medicine em 2022, descobriu que é possível aumentar a expectativa de vida em até 13 anos com mudanças na alimentação, o que se traduziria em trocar uma dieta típica ocidental (com carne vermelha e açúcar) por uma alimentação à base de grãos integrais e leguminosas, como feijão e lentilha.