Criança

YouTube, TikTok e Instagram: saiba como garantir a segurança do seu filho nas redes sociais

Getty Images

Publicado em 24/04/2023, às 07h30 - Atualizado às 09h02 por Fernanda de Andrade


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Uma coisa é fato: é quase impossível fazer com que as crianças de hoje em dia não tenham acesso ao mundo digital. Seja para jogos online ou até mesmo redes sociais como TikTok, YouTube e Instagram, cada vez mais crianças estão se inserindo dentro deste meio, com ou sem a permissão dos pais, muitas vezes se expondo a riscos sem nem mesmo saber. É uma preocupação frequente dos pais ter conhecimento do que os seus filhos estão vendo, e principalmente com quem eles estão tendo contato. 

É necessário ficar de olho nas redes sociais das crianças para a segurança delas (Foto: Getty Images)

Por que as crianças estão nas redes sociais?

É notável a presença de crianças dentro das plataformas de redes sociais. As três mais em alta (Instagram, YouTube e TikTok) têm uma idade mínima estabelecida para todos os usuários: 13 anos de idade. Apesar disso, não é surpresa para ninguém que crianças mais novas do que a faixa etária permitida são usuárias ativas nessas redes. 

Ivanice Cardoso, colunista da Pais&Filhos, advogada especializada em direito de imagem, uso ético e seguro de mídias sociais e cyberbullying e mãe de Helena e Beatriz, alerta: “O uso da tecnologia está ligado ao desenvolvimento cognitivo comportamental e físico e emocional da criança, a idade de 13 anos está estabelecida por duas leis norte-americanas, considerando que a partir dos 12 anos a criança começa a apresentar maturidade no desenvolvimento cerebral para lidar com situações de risco para si mesma e para outras pessoas”.

A especialista complementa: “Se a gente reconhece que os nossos filhos ainda não têm a capacidade cerebral de lidar com determinadas situações, entendemos que uma aplicação direcionada para crianças deve ter cuidados específicos que respeitem a fase de desenvolvimento delas”.

Saiba como supervisionar as redes sociais do seu filho (Foto: iStock)

Fique atento!

A introdução precoce das crianças em meio às redes sociais apresenta mais riscos do que se imagina, desde os mais famosos aos não lembrados: “O primeiro é o mais banalizado e que pode ter a maior consequência para a vida inteira da criança, que é a exposição de dados, como o nome completo, a data de nascimento, a imagem dela, os hábitos… E essa exposição começa nem por ela, mas, sim, pelos pais”, diz a advogada. Em seguida, ela conta que depois que a criança já está inserida naquele ambiente, ela passa a ter referências que nem sempre são reais: “Ela não tem ainda uma total diferenciação de realidade e fantasia”. Fora isso, situações de abuso e assédio também são algo que merecem preocupação.

As redes sociais das crianças precisam ser monitoradas pelos pais (Foto: Shutterstock)

Além destes pontos, as crianças também ficam expostas a outros perigos nas redes sociais: pedofilia, bullying virtual, golpes, abusos online, exposição a conteúdos inapropriados, publicações que podem ser comprometedoras no futuro do seu filho, sexting (autoprodução de imagens sexuais que são compartilhadas), grooming (estratégia de um adulto com objetivo de ganhar a confiança da criança para abuso ou exploração), sextorsão (chantagem por meio de ameaças de divulgar imagens ou vídeos sexuais produzidos pela vítima), entre outros. E esses riscos estão tão próximos quanto um toque na tela.

Como monitorar as redes sociais do meu filho?

“Nós, como pais, temos que entender as políticas, e entender exatamente o que cada plataforma oferece para os nossos filhos para que a gente saiba oferecer segurança”, diz Ivanice. Em seguida, ela conta alguns passos para monitorar as redes sociais: “A primeira coisa que devem fazer é estudar a plataforma”. A advogada também explica que caso a criança vá ter, mesmo, a conta na rede social ou plataforma, é necessário procurar dentro dela o local de controles parentais, de segurança infantil. Quando achar, é só colocar todos os bloqueios que você julgar necessário: “Por último, é só estabelecer um controle parental geral, para que possa monitorar o horário de acesso, o tempo de acesso, se a criança pode usar aquela rede social durante a semana ou não”.

Dicas de segurança para crianças nas redes sociais segundo a advogada

A Digipais ajuda os pais a promoverem uma maior proteção online para as crianças (Foto: Shutterstock)

Ajuda na supervisão

A empresa de cibersegurança ESET criou o portal Digipais, para ser uma fonte confiável em que pais e professores possam buscar informações que são apresentadas por especialistas em cibersegurança em uma linguagem simples e objetiva. 

A Country Manager Danielle Novais fala um pouco sobre a segurança das crianças nas redes sociais: “Essa não é uma tarefa fácil, principalmente com a velocidade que as coisas acontecem na Internet, no entanto, acredito que a melhor maneira de garantir maior segurança é através da informação e educação, sem esses dois pilares dificilmente os pais conseguirão avançar nesse tema, e está aí a importância de iniciativas como o Digipais, da ESET, promover informação e educação de maneira simples e descomplicada por especialistas em cibersegurança, para que pais ou responsáveis estejam preparados para cuidar de seus filhos também no mundo digital”. 

No portal, são abordados os temas de Cyberbullying, jogos online, golpes na Internet e principais ameaças para crianças nas redes sociais. E como é função dos pais garantir e zelar pela segurança das crianças, o Digipais chega como mais um membro pra sua rede de apoio para que todos possam desfrutar da tecnologia de forma segura. Conheça mais sobre o portal aqui!  

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