Estudo mostrou que as crianças estão mais seguras quando são os avós que pilotam o carro
Tradução e adaptação por Marianna Perri, filha de Rita e José
Pode até ser que os mais velhos se envolvam em mais acidentes de carro do que os jovens, mas uma pesquisa realizada por uma seguradora entre 2003 e 2007 mostrou que as crianças estão mais seguras com os avós no volante do que com os pais.
O responsável pelo estudo, Fred Henretig, é médico de um pronto socorro da Filadélfia, nos Estados Unidos, e descobriu que os avós dirigem com muito mais cuidado quando os netos estão dentro do carro.
No total, os acidentes ocorridos nos cinco anos de estudo demonstraram que as crianças estiveram envolvidas em mais de 200 mil acidentes de carro. No total, os avós dirigiam em 10% dos casos, e foram responsáveis por 7% dos acidentes ocorridos com os pequenos com menos de 16 anos.
Os acidentes com os avós foram menores em diversas categorias, como sexo do motorista, uso do cinto de segurança, uso de cadeirinhas, se a criança estava no banco da frente ou atrás e o tipo de veículo.
A idade pode fazer com que os homens e mulheres sejam mais afetados por problemas, como a falta de reflexos e dificuldade de tomar decisões rápidas no meio do trânsito. Apesar disso, a pesquisa mostrou que os avós também têm hábitos mais seguros no trânsito, ao contrário dos pais mais jovens.
Segundo os pesquisadores, eles não dirigem em velocidade alta e correm menos riscos ao trocar de faixas ou entrar em vias com velocidade maior. Os mais velhos também não costumam fazer viagens longas, o que também pode contribuir para o menor número de acidentes.
Mesmo com todo esse cuidado na hora de levar os netos para o trânsito, os avós são os que menos usam equipamentos de segurança, como as cadeirinhas, e os que menos colocam cinto de segurança nas crianças.
Os dados mostram que, enquanto 98% dos pais e avós envolvidos em acidentes de carro usaram algum tipo de objeto de segurança nas crianças, 25% dos avós não seguiram as recomendações de segurança no carro, enquanto 19% dos pais tiveram essa atitude.
Fonte: Time HealthLand