
A grande novela que foi um marco dos anos 90, Mulheres de Areia, da Rede Globo, em que as protagonistas as irmãs gêmeas Ruth e Raquel foram interpretadas pela atriz Glória Pires. Mesmo que na fase adulta as gêmeas foram interpretadas apenas pela atriz, os flashbacks de quando Ruth e Raquel eram crianças realmente foram interpretadas por gêmeas.
Mas afinal, quem são elas? As gêmeas são Bia e Branca Feres, ambas consolidaram carreira como atletas no nado sincronizado e chegaram a representar o Brasil nas Olimpíadas de 2016. Atualmente elas compartilham a rotina e maternidade nas redes sociais. Bia Feres tem dois filhos, Serena e Isaac, já Branca Feres é mãe de Nicolle.
Em entrevista a UOL, elas falaram sobre como foi fazer esse papel: “Muita gente não sabe, mas nós fomos Ruth e Raquel em ‘Mulheres de Areia’ quando elas eram pequenas. Quando aparecia a Laura Cardoso [que fez a mãe das personagens] lembrando da Ruth e da Raquel quando eram pequenas era eu e minha irmã. Sem dúvida foram as gêmeas mais marcantes [da ficção]”, disse Bia Feres.
Veja como estão as gêmeas que fizeram Ruth e Raquel (Foto: Reprodução/ Instagram)”Sempre nos protegemos e falávamos, não tem Ruth nem Raquel. Aqui as duas são boas. Quando éramos mais jovens incomodava porque estava estigmatizando. É chato, sabe? Hoje brinco que quem é a Raquel sou eu por eu ser a mais mandona, mas sou uma pessoa boa”, contou Branca Feres.
Gravidez em dupla
Ainda que seja uma grande (e feliz!) coincidência, a gravidez conjunta das gêmeas do nado sincronizado não foi planejada. Branca, recém-casada em outubro de 2021, desejava e estava tentando ter o primeiro filho, e, embora Bia tivesse muita vontade de ter um segundo filho rapidamente, não estava planejando engravidar. “Se a gente morasse na mesma cidade até faria sentido, mas não foi assim”, contou. Ela mora no Rio de Janeiro com o marido, enquanto Bia vive em São Paulo ao lado da família.

“A gente chegou a engravidar junto. Eu perdi uma gestação depois do Isaac e antes dessa. A gente estava grávida com quatro semanas de diferença. Ficamos muito felizes [quando descobriram], mas pensamos depois: “A gente vai ter oito meses juntas, não vamos mais nos ver, não vamos estar no parto uma da outra, não vai dar pra viajar com um bebê de um mês para estar juntas”, relembrou Bia.
“Perdi com 8 semanas, descobri em um exame de rotina. Eu fiquei triste, mas já tinha um bebê em casa, eu estava amamentando, ele tinha 4 meses, senti que meu leite estava secando quando eu descobri. Eu já jogava para o universo que eu queria mais um filho. A coisa mais preciosa que eu tenho na vida é a minha irmã, eu queria ter filhos próximos. E quando eu vi eu estava grávida com um bebe de 4 meses, que a gestação não evoluiu, pensei que era o momento de curtir a gestação da Branca. E aí eu tive uma menstruação e engravidei de novo. Não foi planejado”, contou.

A perda gestacional é um tabu, mas acontece com mais frequência que se imagina. Após passar pela própria experiência e compartilhar o que houve com a segunda gestação, ela ouviu várias amigas contando que também haviam sofrido com um aborto espontâneo. “Fiz uma enquete no Instagram e mais de 50% das minhas seguidoras tiveram uma gestação que não evoluiu. Eu me senti tão bem de falar porque eu me senti tão acolhida. Eu fiquei triste, mas não queria me permitir chorar. Passei uns três dias deprimida. Depois que eu comecei a conversar, eu coloquei para fora e foi”.
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