Família

Caso Henry: Polícia Civil prende Jairinho e mãe do garoto

Reprodução / TV Globo

Publicado em 08/04/2021, às 05h33 - Atualizado às 05h56 por Camila Montino


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A Polícia Civil da 16ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta quinta-feira, 8 de abril, Dr. Jairinho e Monique Medeiros pelo caso de Henry Borel, de 4 anos, que aconteceu no dia 8 de março. De acordo com os investigadores, o menino morreu em decorrência de agressões.

Polícia prende Dr. Jairinho e mãe de Henry no Rio de Janeiro(Foto: Reprodução / TV Globo)

Segundo informações do G1, Monique e Dr. Jairinho foram presos por atrapalhar as investigações e por tentar combinar versões com testemunhas. Os mandados com os pedidos de prisão pelo assassinato foram expedidos pelo 2º Tribunal do Júri.

Os polícias ainda afirmaram que o padrasto já tinha histórico de violência contra o menino e que antes do fim de semana da morte, ele já agredia o menino com chutes, rasteiras e golpes na cabeça — a mãe já sabia das agressões, ainda de acordo com a polícia. Dr. Jairinho teria praticado pelo menos uma sessão de tortura contra o enteado em fevereiro.

Polícia prende Dr. Jairinho e mãe de Henry  (Foto: Reprodução / TV Globo)

O casal não deu declarações ao serem presos, em Bangu, nem quando chegaram à 16ª DP na Barra da Tijuca. A defesa de Monique e Jairinho também não respondeu as tentativas de contato do G1. Até então, eles negavam qualquer envolvimento do casal com o caso e afirmavam que teria sido um ‘acidente doméstico’.

Entenda o caso Henry

Henry Borel, segundo o G1, não resistiu na madrugada da segunda-feira, 8 de março, na Barra de Tijuca, Zona Oeste do Rio. No dia, o menino estava na casa da mãe, Monique Medeiros da Costa Almeida, e do padrasto, o vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho (Solidariedade).

Caso Henry Borel (Foto: Reprodução/ G1)

No laudo médico é relatado que a criança já deu entrada no hospital sem vida, sendo a causa uma hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente. A criança apresentava:

O pai, no depoimento, contou que recebeu uma ligação de Monique às 4h30 pedindo que ele fosse até o Hospital Barra D’Or, porque o filho não estava respirando. Ela contou a Leniel que fez respiração boca-a-boca em uma tentativa de reanimar a criança.

As médicas que atenderam o menino no hospital também foram ouvidas pela polícia e as três pediatras garantiram que Henry chegou sem vida ao local. A mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, vereador Doutor Jairinho, também realizaram os depoimentos e houve divergências entre eles.

Para a equipe médica que tentou socorrer o menino, a mãe dele disse que havia acordado após ouvir um barulho no quarto. Ao chegar no local, ela contou ter visto o menino caído no chão. Nesta primeira versão, que consta no Boletim de Atendimento Médico (BAM), eles encontraram o garoto gelado, pálido e sem poder de resposta. O padrasto chegou a pensar que o menino estava em parada cardiorrespiratória e a família foi para o Hospital Barra Dor, na Zona Oeste do Rio.

Já o padrasto contou alguns pontos diferentes. O primeiro ponto de divergência foi em relação ao barulho citado pelo casal na noite em que tudo aconteceu. Durante o relato feito à polícia, nem a mãe nem o padrasto mencionaram terem ouvido um barulho vindo do quarto da criança. Ela afirmou que acordou por volta das 3h30 com o barulho da TV ligada e foi ver o filho — quando o encontrou desacordado. Já o Doutor Jairinho contou que ele e a esposa estavam assistindo a uma série no quarto de hóspedes para não incomodar o sono do enteado e adormeceram. Quando Monique acordou, foi até o quarto do casal e encontrou Henry já caído, com os “olhos revirados e mãos e pés gelados”. Desde a perda do menino, os policiais estão ouvindo testemunhas para tentar desvendar o caso.

Desde o dia 8 de março, os policiais ouviram pelo menos 18 testemunhas e reuniram provas técnicas que descartaram a hipótese de acidente. Além de dois laudos periciais no apartamento 203 do bloco 1 do Condomínio Majestic, no Cidade Jardim, na Barra da Tijuca, dados extraídos dos telefones celulares do casal, apreendidos no último dia 26 de março, formaram utilizados nas investigações. Os policiais descobriram ainda que, após o início do caso, o casal apagou conversas dos telefones celulares.

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