No dia 3 de maio, a comunidade global relembrou os 17 anos do desaparecimento da pequena Madeleine McCann com uma vigília marcada por orações e esperança na resolução deste caso que há quase duas décadas intriga e sensibiliza o mundo.
O evento, no entanto, foi marcado pela ausência dos pais da menina, Kate e Gerry McCann, e pela presença surpreendente de Julia Wendell (também conhecida como Wandelt e Faustyna), uma polonesa que reivindica ser a própria Madeleine.
A busca por Madeleine McCann, desaparecida em 2007 na Praia da Luz, Portugal, enquanto os pais jantavam nas proximidades, tem sido um mistério persistente. A história é conhecida mundialmente, tendo sido objeto de documentários e séries que exploram os detalhes do caso, as investigações e o impacto sobre a família.
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Neste contexto, Julia Wendell surgiu como uma figura controversa, afirmando categoricamente: “Eu sou Madeleine McCann. Nunca deixei de acreditar e vim aqui porque quero pedir à Kate e ao Gerry que façam um teste de DNA”.
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As declarações provocaram um rebuliço midiático, amplificado pela página dela no Instagram onde apresentava “provas” desta afirmação. Contudo, uma análise genética revelou posteriormente que Wendell é 100% polonesa, com a família refutando suas alegações.
O principal suspeito do desaparecimento de Madeleine é Christian B., um alemão atualmente sob julgamento por crimes sexuais não relacionados ao caso McCann. Sua conexão com o desaparecimento se deve ao histórico em Portugal durante o período do incidente.
Julia Wendell expressou arrependimento pelo tumulto causado por suas alegações e pelas consequências pessoais adversas enfrentadas, incluindo ameaças de morte. Ela disse: “Nunca tive a intenção de machucar ninguém, incluindo os McCann. Eu realmente queria saber quem eu sou”.
