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Início Família

Coronavírus e saúde emocional: melhores dicas passar pela quarentena em família sem pirar

Por Marina Paschoal
15/04/2020
Em Família
Lembre-se que às vezes não vamos conseguir fazer tudo o que planejamos – e tudo bem!

Lembre-se que às vezes não vamos conseguir fazer tudo o que planejamos – e tudo bem! Shutterstock

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Lembre-se que às vezes não vamos conseguir fazer tudo o que planejamos – e tudo bem! (Foto: Shutterstock)

O novo coronavírus tem deixado muitas pessoas com medo, em pânico e consequentemente ansiosas. Todos esses sentimentos aparecem porque estamos lidando com algo que é novo, pouco conhecido e muito poderoso – em poucos meses por aqui já mudou a rotina e deixou muitas incertezas na vida de algumas famílias. “Temos um aumento de ansiedade principalmente porque neste caso é um acontecimento que atinge a todos, sem exceção no país. É como se todos estivessem no estado de estresse aumentado, o que dificulta que tenhamos um apoio de alguém próximo forma mais calma e tranquila”, explica Vera Iaconelli, psicanalista e mãe de Mariana e Gabriela.

Sentir tudo isso no primeiro momento é normal, mas temos que ficar atentos para que essas sensações não tomem conta da gente e não ocupem lugar maior do que devem. “Diante do momento atual, tivemos a necessidade de reformular todo o nosso processo de vida como trabalho, relacionamentos, dinâmica e até cuidados com a casa”, comenta Raul Spitz, pai de Eric e consultor pedagógico do LIV – Laboratório Inteligência de Vida. E isso nos gera ansiedade principalmente porque não sabemos quando vai acabar.

O poder do isolamento social

Com certeza você sabe que neste momento o isolamento social, ou a chamada quarentena, é a recomendação para que possamos achatar a curva de transmissão da covid-19. Mas, na prática, todos nós sabemos que não tem sido fácil. “Esses momentos de confinamento exigem necessidade de exercício psíquico maior e coloca à prova o nosso psiquismo justamente porque temos uma redução dos laços sociais e das atividades”, conta Vera.

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Muitas pessoas estão trabalhando em casa, no sistema home office, mas há quem esteja com o tempo livre – e, como já diziam, cabeça vazia nem sempre é bom. Por isso, a dica dos especialistas é procurar se ocupar. “Não podemos ficar reféns da ansiedade. Temos que exercitar a nossa cabeça. Que tal mudar um pouco o olhar do que pode dar errado e tentar enxergar novas oportunidades?”, provoca Márcia Luz, mãe de Guilherme, Natália e Juliana, psicóloga, palestrante e autora do livro Minuto da Gratidão, da Luz da Serra Editora.

Seu filho tende a imitar seu comportamento, então manter-se calmo faz toda a diferença (Foto: Getty Images)

Um dia de cada vez

Segundo Vera, a ansiedade é o que sentimos quando projetamos o futuro ao invés de viver o presente – e o contrário é a melancolia, quando vivemos projetando o passado. Dito isso, o que devemos fazer é o velho e bom clichê viver o hoje. “Manter a calma é justamente pensar em um dia de cada vez, um momento de cada vez e não se projetar no futuro – até porque, neste caso, nós já sabemos que a doença terá um pico, e não sabemos quando isso vai acontecer”, ela reforça.

Ou seja, para sobreviver ao coronavírus com saúde emocional também, precisamos aproveitar o hoje e com as informações que já temos: lavar as mãos, passar álcool gel e ficar em casa nos previne do vírus. “Pensar pequeno, no hoje, pode ser uma boa saída. Isso pode nos afastar de pensamentos futuros, já que ainda não temos essas respostas”, completa Raul.

Na prática

Manter a calma neste período não é fácil, mas também não é impossível. Com a mudança brusca na rotina de todos, uma boa saída, segundo Raul, seria criar uma nova rotina a partir do que temos e do momento em que vivemos. “Acionar a rede de apoio também faz toda a diferença – mesmo que de longe. Ter com quem contar nesses momentos é o ingrediente mais efetivo na conquista da calma”, ele completa.

E mais do que isso, ter os pés no chão também ajuda muito. Afinal de contas, vez ou outra as coisas não vão acontecer como idealizamos, não vamos dar conta de tudo – e tudo bem! “Ter noção de que estaremos lidando com imprevistos faz com que a nossa capacidade de improvisar aumente – e isso é fundamental nesse momento”, explica o consultor pedagógico.

E se por acaso a ansiedade e a incerteza parecerem te consumir, pare tudo o que estiver fazendo. Respire, e pense: imagine o mundo voltando ao normal – afinal de contas, sabemos que tudo isso é uma fase. Temos que ser realistas e lembrar que isso vai passar. “Focar os pensamentos nesse futuro bom ajuda muito quando a ansiedade aperta”, indica Saulo Nardy Nader, pai de Mel e neurologista no Hospital Albert Einstein. Outro exercício indicado pelo médico é imaginar que um amigo próximo está passando por isso e você quer ajudá-lo. “Pense em coisas que você falaria para ele, para acalmá-lo, incentivar e apoiar. Coloque tudo no papel e repita para você mesmo. E não se esqueça: mesmo numa situação ruim, sempre terão coisas boas”, ele completa.

Viver o presente faz toda a diferença para controlar a ansiedade e o estresse (Foto: Getty Images)

Criança é espelho

Por mais que seja difícil colocar todas essas dicas em prática, lembre-se de que seu filho se espelha muito em você. “Criança é reflexo de pai e mãe. Se estivermos bem com essa situação, eles vão estar bem. Se seu filho estiver ansioso, por exemplo, vale atenção para o seu próprio comportamento”, Márcia alerta.

E se você não sabe como identificar se seu filho está ou não ansioso com tudo isso, segundo Saulo, vale ficar de olho em sinais no comportamento dele, como: se questiona muito sobre o assunto, se está mais agitado do que o normal, se está roendo unhas, falando muito rápido, e o contrário também vale, se está muito quieto, isolado ou triste. Antes de buscar ajuda médica, converse com seu filho e tente acalmá-lo. Mostrar o lado bom de ficar em casa e curtir um momento juntos pode ajudar. Além de embarcar nas chamadas de vídeo para matar a saudade de parentes e amigos.

Outra dica é introduzir a criança nas tarefas de casa – os maiores podem, por exemplo, ajudar a arrumar a cama, organizar o quarto e colocar a roupa suja no cesto. “Não deixe seu filho alienado do acontecimento do coronavírus no mundo, explique para ele como se fosse uma guerra e que estamos todos batalhando juntos para vencer”, brinca Vera.

Raul também acredita que usar o lado lúdico pode ajudar. “Elas podem tentar solucionar esse problema do jeito delas, criar soluções mágicas. Vi um menino de cinco anos que disse: ‘se todos estivermos em nossas casas, o vírus não acha ninguém e vai embora’. E essa e uma solução maravilhosa, que satisfaz a criança e tende a acalmá-la”, ele conta. E vale o lembrete: nada de informações técnicas e números para os pequenos!

Sempre tem algo bom!

Como o neurologista Saulo costuma dizer, mesmo nas situações difíceis, existem coisas boas. E, neste caso, ganhamos mais tempo juntos, em família e de conexão. Então, aproveite para se envolver de verdade com as crianças, brincar com elas longe das telas e aproveitar a companhia uns dos outros – se reconectem! “Este é o melhor momento de curtir os filhos de um jeito que sempre quisemos, mas não tínhamos tempo. Estou fazendo isso e recomendo!”, ele conta.

Todos os nossos entrevistados estão aproveitando este tempo para criar memórias em família, reforçar vínculos e colocar em prática planos que nunca haviam saído do papel antes, então, fica aqui a dica para que você faça o mesmo. “Nós sabemos que tudo isso vai passar e o nosso desafio é sair desse momento de crise como seres humanos melhores: mais resilientes, mais fortalecidos e pessoas melhores”, Márcia finaliza.

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Tags: Comportamentocoronavíruscoronavírus BrasilCriançaFamíliahome officeisolamento socialquarentenaSaúdesaúde emocionalsaúde mental
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