Daniel Alves pode ganhar R$ 50 milhões do governo espanhol após prisão

Daniel Alves, condenado a 4 anos e 6 meses de por estupro na Espanha no dia 22 de fevereiro de 2024, ainda tem chance de receber dinheiro da Agência Tributária do país, por conta de impostos devolvidos. 

E o valor pode chegar a 9,2 milhões de euros, o equivalente a R$ 49,4 milhões. Isso porque o jogador tem valores a receber, como por exemplo, de impostos por conta da temporada 2013-14, em que atuava no Barcelona. 

A decisão do valor a receber foi noticiada no mesmo dia em que Daniel foi condenado. A informações são da UOL. Ainda de acordo com o portal, a defesa do atleta deve usar esse argumento para recorrer à condenação. 

O novo pedido pela liberdade de Daniel deve constar esses valores a serem recebidos, como uma justificativa de que o atleta não "fugiria" da Espanha caso fosse solto. 

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Daniel Alves é condenado a 4 anos e 6 meses por estupro na Espanha

Na manhã do dia 22 de fevereiro, Daniel Alves foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão após ser acusado de estupro. A decisão foi tomada pelo tribunal de Barcelona após dias de julgamento com diversas testemunhas, vítima e jogador. 

Ao dar o veredito, constatou-se que de fato o atleta agrediu e abusou da vítima no banheiro de uma boate na Espanha, em 2022. Daniel já estava preso preventivamente, com a decisão, a defesa poderá recorrer, e já afirmou que irá. Assim como a acusação, que está insatisfeita com o tempo de pena. 

"Agressão sexual" na Espanha é um crime previsto no artigo 178: "Quem atacar a liberdade sexual de outra pessoa, recorrendo à violência ou à intimidação, será punido como responsável por agressão sexual com pena de prisão de um a cinco anos". 

Apesar de ser punido, a decisão não acatou totalmente o pedido da vítima de 12 anos de prisão e nem da Promotoria da Espanha, que havia pedido 9 anos. A redução da pena foi justificada por uma atitude de Daniel. 

O jogador depositou 150 mil euros para a conta do tribunal, antes da decisão ser anunciada, para que fosse repassado para a vítima, o que os responsáveis legais entenderam como uma "vontade reparadora".