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Eliezer desenvolve doença capilar depois de tornar pública a gravidez de Viih Tube

Reprodução/ Instagram

Publicado em 02/02/2023, às 11h35 por Redação Pais&Filhos


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Nessa segunda-feira, 2 de janeiro, o ex-participante do BBB, Eliezer, usou as redes sociais para revelar ao público um desafio que tem enfrentado após anunciar a gravidez da namorada, a influenciadora digital, Viih Tube, ambos estão à espera da primeira filha juntos, Lua.

Por meio dos stories do Instagram, Eliezer revelou que está sofrendo de alopecia, que faz com que ele tenha uma queda capilar.

“Depois que a gente tornou pública a gravidez, eu sofri uma onda de hate absurda na internet. Lembram disso? Fiquei bem mal, tive um episódio psicológico bem pesado e a consequência foi a alopecia. Meu cabelo foi caindo e abrindo esses buracos na minha cabeça. “, escreveu ele nos stories e mostrando imagens de como ficou o couro cabeludo dele.

Eliezer explica sobre alopecia (Foto: Reprodução/ Instagram)

“A gente nunca imagina o impacto que as palavras têm na vida dos outros. Tem muita gente que fala só pelo prazer de estar destilando ódio. Mas está tudo bem, meu cabelo já cresceu. Já melhorei e evoluí. Foi difícil segurar a barra. A gente tinha acabado de anunciar a gravidez, a Viih estava muito frágil também e ficou muito mal também. Eu não queria que nada atrapalhasse o nosso momento. Tem coisas boas e ruins nesse meio. Isso foi uma coisa ruim, mas está tudo bem. A gente passou por isso, vai vir outras coisas… Eu só não queria tornar isso público na época para não piorar a situação, para não virar uma bola de neve”, desabafou ele sobre o motivo que gerou o estresse que causou a alopecia.

O que é alopecia?

A alopecia é uma condição que provoca queda de cabelo e calvície. De acordo com Luciano Barsanti, médico tricologista e Presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia, existem muitas causas para a doença, mas as principais são as chamadas androgenéticas. Segundo o especialista, cerca de 40% das mulheres e 80% dos homens possuem alopecia.

Existem alguns tipos de alopecia:

O problema não atinge somente os adultos. Segundo o tricologista, o Instituto do Cabelo atende de 3 a 4 crianças por semana com casos de lesões irreversíveis no couro cabeludo e, a cada 10 crianças atendidas, 30% apresentam quadros de alopecia cosmética por tração, causa mais comum de calvície e perda de cabelo em pessoas de até 12 anos.

A alopecia provoca queda de cabelo e pode ter causas genéticas, de fundo emocional, por excesso de tração e até mesmo por problemas relacionados à alimentação (Foto: Shutterstock)

O que causa a alopecia?

A alopecia androgenética é causada pelo aumento de absorção do hormônio dihidrotestosterona (DHT) no bulbo capilar, que é destruído e acarreta no afinamento e queda do fio de cabelo. “É importante entender que isso não tem relação com a idade do paciente”, reforça o tricologista. “As mulheres notam um aumento da risca do cabelo, que chamamos de coroa da cabeça. Já o homem fala de uma diminuição do cabelo nas estradas, na região frontal e na occipital – que é a chamada ‘carequinha de padre’”.

No caso da alopecia do tipo eflúvio telógeno, os cabelos caem de forma abrupta – ou seja, de maneira repentina e em grande quantidade. Ela pode acontecer por causas fisiológicas ou psicoemocionais, como:

Segundo Barsanti, houve um aumento drástico no número de casos de alopecia eflúvio telógeno durante e após a pandemia da covid-19. “Por duas razões: os fatores psicogênicos e também pela Síndrome da Covid Longa, em que há o processo de inflamação das arteríolas, que são os vasinhos que levam sangue para o bulbo capilar, afetando a multiplicação, diminuindo assim a produção de fios e aumentando a queda de cabelo”.

Quando falamos de causas fisiológicas, a alopecia pode acontecer em mulheres que acabaram de dar à luz. É a alopecia eflúvio telógeno pós-parto. Ela ocorre por causa de uma readequação hormonal após a expulsão da placenta – quando a gravidez chega ao fim e os hormônios daquela mãe voltam a se equilibrar, há a queda de cabelo.

A alopecia eflúvio telógeno pós-parto pode acontecer em torno do terceiro ou quarto mês após o nascimento do bebê e é muito comum, atingindo cerca de 70% das mulheres. No caso da perda de cabelo durante o puerpério, “a recuperação é espontânea”, explica o especialista.

Alopecia em crianças

Crianças podem fazer parte do grupo de pessoas que possuem alopecia. O tipo mais comum é a por tração, causada principalmente por penteados como rabo de cavalo muito puxados e grampos de cabelo. “Isso é muito prejudicial, pois cada bulbo capilar é preso por um músculo chamado sustentador do fio, que é muito tênue e fino. Toda vez que existe uma tração com uma escovação muito forte, um processo de alisamento muito intenso e agressivo, essas situações arrancam o fio, que se desliga da nutrição arterial sanguínea, levando à calvície irreversível. E são calvícies localizadas”.

Calma! Isso não significa que você está proibida de fazer penteados nos seus filhos. O que vale é sempre pentear e prender os fios com cuidado, prestando atenção para não puxar demais os cabelos na hora de criar um rabo de cavalo, coque de ballet ou algum charme com um grampo ou presilha de enfeite. Na dúvida, consulte um tricologista para te ajudar a tirar todas as suas dúvidas e não pirar (nem sentir culpa) com o assunto.

A alopecia de ordem nutricional é outra causa frequente de calvície em crianças. Verminoses, doença de Crohn (que causa inflamação no intestino), alergias alimentares ou outras questões que prejudicam a absorção de nutrientes fazem com que haja um déficit de ferro no organismo, além de outros elementos importantes para a reprodução capilar, como vitaminas do complexo B.

Calvície passa de pai para filho?

Se um membro da família possui alopecia, não é uma regra que o filho também vá ter. “Isso é um mito, não é verdade. O gene da alopecia salta gerações, portanto, os pais podem ter cabelo e seus descendentes podem vir a desenvolver a alopecia androgenética. Como o contrário também é válido. Os pais podem ser calvos e os filhos não terem problemas de calvície”.

Perda de cabelo após quimioterapia

A perda de cabelo também pode ocorrer durante e após o tratamento contra o câncer. A alopecia pós quimioterapia é causada pela substância química responsável por destruir o tumor no corpo do paciente, que também atinge o bulbo capilar por meio das arteríolas que levam sangue ao couro cabeludo, provocando a queda dos fios.

“Na maioria das vezes, a recuperação é total. Pode ocorrer uma mudança de cor no cabelo pela alteração celular do folículo capilar, assim como na textura. Um cabelo que era liso passa a ficar crespo ou o contrário”. Para evitar a queda de cabelo durante a quimioterapia, é usado hoje em dia um capacete resfriado durante as sessões de tratamento que mantém o cabelo do paciente em boas condições estéticas em 30 a 40% dos casos.

Alopecia tem cura? Dá para tratar?

“Existem situações clínicas muito claras. quanto mais precocemente for realizado o diagnóstico, o tratamento e o prognóstico são muito melhores. Sempre que há um tratamento para calvície, tanto genética quanto para queda intensa do cabelo, ele deve se fundamentar em terapias multifatoriais, ou seja, em um tratamento tópico tricológico com ações concomitantes”. Por exemplo:

Barsanti chama atenção para a importância de optar por tratamentos que não sejam invasivos, uma vez que aplicação de injeções ou rolinhos com agulhas (chamada mesoterapia) podem causar lesões irreversíveis no couro cabeludo durante o período inflamatório, acarretando na atrofia do bulbo capilar. Quando isso acontece, é impossível reverter o quadro de alopecia.

Segundo dr. Luciano, uma forma muito eficaz de tratamento é a aplicação de laser de curto tamanho de comprimento de onda. “Ele tem uma ação vasodilatadora muito eficaz e faz com que chegue mais sangue ao bulbo capilar. Isso aumenta a multiplicação celular por meio do estímulo da mitocôndria, que é a casa de energia das células, e emite um estímulo muito suave que faz com que haja multiplicação acelerada das células do bulbo capilar”.

Para que o tratamento seja realmente eficaz, dr. Barsanti reforça que é importante fazer um acompanhamento médico com um especialista em tricologia. Dependendo do diagnóstico e da causa do problema, também é necessário receber assistência de outros tipos de profissionais, como os voltados para a área da saúde mental.

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