Em um incidente que gerou grande comoção e questionamentos sobre a segurança do transporte de animais em voos, o cachorro Joca faleceu durante uma viagem aérea de Fortaleza para Guarulhos nesta última segunda-feira, 22 de abril. Segundo Marcello Primo, advogado representando a família do animal, um grave erro de identificação na caixa de transporte foi detectado, onde constava um nome feminino e como destino a cidade de Manaus.
O caso trágico ocorreu no Aeroporto de Guarulhos, onde Joca foi encontrado totalmente molhado. A necrópsia do animal está sendo conduzida por um veterinário de confiança da família, com resultados esperados em até 30 dias. Enquanto isso, a família aguarda uma posição oficial da Gol Linhas Aéreas frente à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, prevista para ser divulgada ainda esta semana.
A responsabilidade pela triste ocorrência é atribuída a uma falha operacional da companhia aérea Gol, que resultou no embarque de Joca em um voo diferente do programado. Originalmente, o destino era o Aeroporto Municipal de Sinop, no Mato Grosso, mas por um equívoco, o animal acabou sendo enviado para Fortaleza. João Fantazzini, tutor de Joca, só foi informado sobre o erro após sua chegada ao Mato Grosso. Posteriormente, ao se reencontrar com seu pet em São Paulo, o recebeu sem vida.
O episódio repercutiu nacionalmente até atingir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que expressou sua solidariedade à família enlutada e criticou as falhas que levaram à morte do animal. Lula enfatizou a necessidade de responsabilização por parte da Gol e maior fiscalização pela Anac para evitar futuros incidentes semelhantes.
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Diante da repercussão negativa e das críticas recebidas, a Gol Linhas Aéreas manifestou profundo pesar pela morte do cachorro Joca e suspendeu por 30 dias o transporte de animais. A empresa reconheceu a falha operacional e assegurou estar conduzindo uma investigação detalhada sobre o caso com máxima prioridade.
Autoridades responsáveis como o Ministério de Portos e Aeroportos, Anac e a Delegacia do Meio Ambiente de Guarulhos estão mobilizadas na apuração dos fatos. Há uma demanda crescente por respostas claras e medidas efetivas para garantir a segurança e bem-estar dos animais transportados por via aérea no país.
Todos aguardam ansiosamente por esclarecimentos adicionais e medidas concretas que possam prevenir a repetição de tão lamentáveis eventos no futuro.
