Família

FIFA amplia licença-maternidade de jogadoras do futebol feminino

(Foto: Maga Thais/ CBF)

Publicado em 31/05/2024, às 15h19 por Vitória Souza


Compartilhe:


A FIFA implementou importantes atualizações nas normativas que regulamentam o futebol feminino, visando a inclusão e o bem-estar das jogadoras e treinadoras. Essas mudanças, que contemplam licença-maternidade, adoção e atenção à saúde menstrual, entraram em vigor a partir do próximo sábado, 1º de junho, após aprovação em reunião do conselho da entidade na Tailândia.

Licença-maternidade poderá ser usada por jogadoras e treinadoras (Foto: Arquivo pessoal)

 

Dentre as inovações, destaca-se a ampliação do direito à licença-maternidade para as treinadoras, uma conquista que estende um benefício antes reservado exclusivamente às jogadoras. Segundo as novas diretrizes da FIFA, essa licença deverá ter duração mínima de 14 semanas, independente das leis trabalhistas de cada país.

Além disso, pais e mães por adoção também serão contemplados com a licença, cuja duração será determinada pela idade da criança adotada. Para crianças com menos de oito anos, por exemplo, será garantido um período de afastamento remunerado de oito semanas.

A licença-maternidade também servirá para filhos adotados (Foto: Reprodução/ Unsplash)

 

Outro avanço significativo é a extensão do direito à licença-família para mães não-biológicas, permitindo-lhes cuidar de membros da família em situações emergenciais sem prejuízo financeiro.

No que diz respeito ao registro de atletas, as equipes agora têm a possibilidade de realizar contratações fora das janelas de transferência habituais, caso alguma jogadora esteja afastada em decorrência de licença-maternidade, adoção ou familiar.

Jogadoras não terão descontos no salário por questões relacionadas à gravidez (Foto: Unsplash)

 

A saúde menstrual também recebeu atenção especial nas novas medidas. Jogadoras que necessitem se ausentar de atividades esportivas devido a questões menstruais ou complicações relacionadas à gravidez poderão fazê-lo sem impacto em sua remuneração.

Dame Sarai Bareman, diretora-chefe do futebol feminino da FIFA, enfatizou a importância dessas medidas para proteger as atletas e treinadoras: "É essencial reconhecermos as particularidades do ciclo menstrual feminino e suas possíveis influências no desempenho profissional dentro do esporte. Nossa intenção é salvaguardar a posição profissional e o sustento daquelas afetadas por essas condições."

O ciclo menstrual pode afetar o desempenho das jogadoras (Foto: Pixabay)

 

Por fim, a entidade máxima do futebol mundial também apela às federações nacionais para facilitarem o contato entre atletas e suas famílias durante compromissos internacionais. Tal medida visa amparar emocionalmente jogadoras e jogadores que ficam distantes dos seus entes queridos por períodos prolongados durante competições como amistosos internacionais, torneios continentais e Copas do Mundo.

Mais lidas

Família

João Lucas Figueiredo fala sobre 1ª gravidez de Sasha Meneghel: "Momento certo"

Família

Mãe de Endrick posta reflexão profunda antes do anúncio de casamento do filho

Família

Nova frente fria e ventos fortes tomam de conta de metade do Brasil

Família

Ana Paula Arósio não fala com a mãe que vive em asilo há anos e perdeu enterro do pai

Família

Datas de nascimento que estão ligadas ao dom da inteligência

Família

Poliana Rocha explica motivo de ter feito quarto só para filhas de Zé Felipe em mansão

Família

Antes e depois de mãe da 3ª filha de Neymar surpreende: "Mudou o DNA"

Família

Ex-modelo húngara fala sobre resultado de teste de DNA com Neymar


Palavras-chave
Licença-maternidade futebol feminino Fifa jogadoras