Gisele Bündchen, mãe de Vivian e Benjamin, disse em entrevista para a revista People que costumava usar o leite materno para evitar doenças nos filhos. Essa conversa rolou antes do lançamento do livros da top model, “Aprendizados: Minha Caminhada para uma Vida com mais Significado”, lançado no último dia 2 de outubro. A brasileira abriu o coração e falou sobre experiências com a amamentação dos dois filhos, Vivian, de 5 anos, e Benjamin, de 8.

A modelo comentou que acredita que os filhos não costumavam ficar doentes bebês por causa da amamentação e dos métodos que ela utilizada. “Se eles estivessem com algo nos olhos, eu passava leite nos olhos deles. Antes de voar, eu pegava um conta-gotas e pingava leite materno em seus narizes, para espantar as bactérias do avião”, disse a mãe durante a entrevista.
De acordo com Gisele, o método pode até parecer “loucura”, mas ela afirmou ter feito tudo isso para aproveitar as propriedades do leite e o fato de poder ter amamentado as crianças.
Segundo o nosso colunista Dr. Claudio Len essa prática não tem sentido. Não significa que você irá aumentar a proteção do seu filho utilizando o método de Gisele. Porém, o leite materno tem, sim, propriedades importantes para fortalecer o sistema imunológico do bebê.
O estudo, recentemente publicado no Jama Pediatrics, constatou a presença das chamadas células linfoides inatas (ILC, na sigla em inglês), no leite materno humano, o que é mais uma evidência dos benefícios da amamentação. “Estas células começaram a ser estudadas há pouco tempo, mas é a primeira vez que as identificam no leite materno. Ainda não se sabe o quanto elas são importantes para as crianças, mas, em outras situações, elas possuem três funções: controle da inflamação, promoção da imunidade e manutenção da integridade dos tecidos”, explica o pediatra José Colleti Júnior, do Hospital Santa Catarina (SP), filho de José e Vanda.
Apesar dos estudos serem preliminares, os pesquisadores acreditam que, em curto prazo, as ILCs presentes no leite ajudam a proteger os recém-nascidos de infecções, e, em longo prazo, auxiliam as crianças a desenvolverem seu próprio sistema imunológico. Além disso, as mães também seriam beneficiadas com a presença de tais células no leite, visto que elas protegeriam as mulheres de contrair uma infecção ao amamentar o bebê.
Outro ponto importante observado pelos estudiosos é de que as ILCs podem ser as responsáveis por permitirem que o leite materno se modifique para ajudar o bebê a superar alguma infecção, algo que já era conhecido, mas não explicado. “Todos sabemos que o leite materno protege, mas não sabemos quais são todos os mecanismos dessa proteção. Aos poucos, as pesquisas vão evidenciando os motivos do aleitamento ser tão importante”, ressalta Colleti.
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