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Início Família

Gravidez de menina e menino: os mitos e verdades por trás das diferenças na gestação

Por Cecilia Malavolta
08/06/2022
Em Família
(Foto: Freepik)

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No dicionário, expectativa tem como significado situação de quem espera a (provável) ocorrência de algo em determinado momento. Gestada e parida desde o marco um da existência de uma ideia, ela se relaciona com o ato de aguardar – no tempo e na mente. No campo do pensamento ou físico, sua associação pode andar de mãos dadas com a gravidez, momento em que se espera e cria, tanto no útero quanto no que é intangível.

Por trás do positivo, há a expectativa do que (e quem) aquele bebê será. Para ele mesmo, os pais ou as pessoas que o cercam, uma coisa é fato: espera-se muito daquela criança desde sempre, mesmo que no início ela seja pequena demais para até mesmo saber qual sexo dela. Esse assunto, inclusive, é campeão em gerar ansiedade e fazer familiares recorrerem até às famosas simpatias antes dos exames que descobrem se o feto gestado é de um menino ou uma menina.

Em termos práticos, o sexo do bebê é determinado logo de cara, na fecundação. Tudo depende do espermatozoide, se é XX ou XY, sendo o gameta masculino o determinante do sexo. “Na formação do embrião, antes de aparecer pênis ou vagina, seu precursor chamado de tubérculo genital se encontra em uma angulação que é associado ao sexo masculino ou feminino”, diz Cinthia Calsinski, mãe de Matheus, Bianca e Carolina, enfermeira obstetra, consultora de amamentação e colunista da Pais&Filhos.

O sexo do bebê é determinado logo de cara, na fecundação, mas só começará a dar as caras a partir da oitava semana de gravidez
O sexo do bebê é determinado logo de cara, na fecundação, mas só começará a dar as caras a partir da oitava semana de gravidez

Durante os dois primeiros meses de gestação, os fetos se desenvolvem de maneira idêntica. “A partir daí, em torno da oitava semana de gravidez, começa a diferenciação sexual: gônadas se diferenciam em testículos ou ovários e, ao final da 12ª semana, a genitália masculina ou feminina já está completamente formada”, explica o ginecologista e obstetra, Dr. Igor Padovesi, pai de Beatriz e Guilherme, e colunista da Pais&Filhos.

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Crenças e simpatias fazem parte da humanidade desde que o mundo é mundo. A gestação, assunto que já foi cercado de muito mistério (e que hoje luta para que sua finalização, o parto, seja vivido novamente como o acontecimento natural e coletivo que sempre foi, e não uma linha de produção industrial de trazer bebês ao mundo), traz consigo vários mitos – principalmente quando o assunto é o sexo da criança.

Quando uma mulher engravida, é comum fazer brincadeiras para saber se ela está esperando um menino ou uma menina. Podem ter sido ensinadas por tias, avós, amigas que aprenderam com a matriarca da família. Independente de quem tenha contado a simpatia, essas crenças populares seguem firme entre gerações. Um dos motivos para isso é a criação do vínculo e formação de memórias afetivas a partir de momentos descontraídos.

Seja escondendo um garfo e uma colher de baixo de almofadas para a grávida sentar ou usando a técnica de fazer um pêndulo com uma corrente e uma aliança em cima da barriga ou da mão, uma coisa é certa: as simpatias podem até fazer sentido em algum momento, mas a única maneira de descobrir de fato qual é o sexo do bebê é fazendo um ultrassom ou teste de sexagem fetal.

“Sem os exames, ficamos à mercê de muitos mitos e palpites que são herdados quase que de geração para geração. Por exemplo, se você tem muitos enjoos, tem maior chance de estar grávida de uma menina”, comenta Fernanda Teles, educadora parental, psicóloga e mãe de Liz, Théo e Mel. “Mas você pode muito bem estar grávida de menino e também ter enjoos fortes. A minha primeira gestação foi uma menina e eu não tive absolutamente nada, já a segunda foi um menino e eu enjoei muito”, exemplifica.

Independente da técnica e simpatia usada para tentar identificar o sexo do bebê, a única garantia que você terá é realizando um teste de sexagem fetal ou ultrassom
Independente da técnica e simpatia usada para tentar identificar o sexo do bebê, a única garantia que você terá é realizando um teste de sexagem fetal ou ultrassom (Foto: iStock)

Os mitos da gravidez

Desejo por alimentos mais doces ou salgados, enjoos matinais fortes ou fracos, pele mais ou menos acneica entram na lista de ditos populares que podem determinar o sexo da criança. O formato da barriga da grávida também é alvo de várias crenças populares. Uma gestação de menino faz com que ela tenha uma aparência mais pontuda, enquanto meninas tornam o corpo da mãe mais arredondado. Embora essa teoria faça sentido em muitos momentos, Cinthia Calsinski e Igor Padovesi explicam que, cientificamente, não existe explicação ou comprovação de que isso é real.

Quanto ao que dizem sobre bebês do sexo masculino terem uma frequência cardíaca maior do que meninas, dr. Igor Padovesi explica: “Existe uma ligeira diferença, mas não tem todos os fetos. Algumas evidências de estudos mostram que isso pode acontecer principalmente nas primeiras semanas, mas não há indicativos de nada, nem valores de referência”.

A diferença real entre gestar (e criar) meninos e meninas

Meninos e meninas são criados de maneiras comportamentais diferentes há muitos séculos, ainda que vivam na mesma casa e sejam frutos do ventre da mesma mãe. O impacto patriarcal atinge crianças desde antes do nascimento, com a expectativa e idealização social do que elas podem ser. Aqui, o verbo não é emprego no sentido de possibilidade, mas de permissão.

“Até pouco tempo atrás, criar um menino era muito diferente de criar uma menina. O filho podia brincar enquanto a menina tinha o dever de ajudar a mãe depois do almoço, lavar a louça, arrumar os quartos – inclusive o quarto do irmão”, relembra Fernanda Teles. A limitação do potencial feminino e sua desumanização perpetuaram a mensagem de que meninas não devem ser criadas para serem corajosas e desbravadoras; meninos perdem o valor quando são sensíveis – a ponto de que não é preciso dizer nenhuma palavra para que já saibamos o que, historicamente, é considerado “de menino e de menina”.

“Nós, enquanto pais e mães conscientes, precisamos urgentemente quebrar esse ciclo. Muitas famílias hoje já conseguem estabelecer uma igualdade maior, mas mesmo assim é uma herança geracional que a gente carrega”. E o trabalho de formiguinha começa com os adultos – de passo em passo, revendo atitudes e entendendo quais são as imposições sociais e o que de verdade importa, será possível deixar de ensinar meninas a se protegerem de meninos que não foram ensinados a respeitar porque o cenário será diferente.

Lembrar os pais de que eles não devem limitar os filhos para caberem na expectativa social é importante
Lembrar os pais de que eles não devem limitar os filhos para caberem na expectativa social é importante (Foto: iStock)

“O exemplo dos pais é o que vai arrastar. É o pai (ou a mãe) sentar com o menino para brincar de panelinha, ir para a cozinha e chamar o filho para fazer um bolo, deixar ele fazer ballet”, exemplifica. Por mais simples que pareça, não limitar qual esporte sua filha pode praticar porque ‘não é de menina’ faz, sim, toda a diferença. “É doloroso para a criança ver o seu próprio potencial se esvaziando porque a sociedade exige um papel específico para cada sexo”.

“É doloroso para os pais impedir essa potência que existe dentro das crianças e que elas façam algo que amam para atender às expectativas sociais. A gente precisa educar para a liberdade e para a igualdade”. Sem as barreiras determinadas, a criação com amor, respeito e acolhimento consegue mudar, ainda que lentamente, a direção para onde caminhamos. Se as crianças são o futuro, cabe aos responsáveis enxergarem que elas podem ser o que quiserem: a única diferença da gravidez de meninos e meninas é a formação do embrião durante a fecundação.

Tags: Comportamentogravidez de meninagravidez de meninoMaternidade
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