Andreas von Richthofen, de 36 anos de idade, irmão de Suzane Louise von Richthofen, de 40 anos, herdou toda a herança de seus pais Manfred e Marísia, que foram assassinados em 2002 pelo seu cunhado na época, Daniel Cravinhos, hoje com 40.
Contudo, os bens que na época eram estimados em quase R$ 10 milhões e eram compostos por carros, terrenos, imóveis, aplicações e dinheiro em contas correntes, se tornaram dívidas hoje em dia.
Andreas soma 24 ações por dívidas de IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), na Justiça de São Paulo, além de pagamentos de condomínios atrasados, o que resulta em um valor de R$ 500 mil, conforme informações da coluna True Crime do O Globo, de Ullisses Campbell, jornalista e escritor.
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Dois dos imóveis herdados pelo irmão caçula de Suzane foram ocupadas por “falsos sem-teto”. O termo se refere à pessoas que entram sem arrombar, reformam e moram de graça no local até que o proprietário reivindique.
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Outra das seis casas, foi perdida por usucapião, o que acontece quando uma pessoa mora no lugar entre 5 e 15 anos sem interrupção e de maneira pacífica, podendo assim tomar posse do imóvel, com direito previsto na Constituição Federal.
Já a antiga clínica de Marísia, uma residência geminada no Brooklin Paulista, onde Andreas residiu entre 2005 e 2015, corre o risco de ser invadida. Além disso, uma propriedade na Rua Barão de Suruí soma R$ 48.524,07 de dívidas de IPTU atrasado.
O herdeiro está isolado em um sítio de difícil acesso, em São Roque, desde a pandemia de Covid-19, sem telefone ou internet, o que tem dificultado o contato dos Oficiais da Justiça que tentam notificá-lo.
Fontes próximas à Andreas relatam que ele realmente ficou inacessível desde que Suzane passou a cumprir regime aberto, no ano passado. Ele, que se recusa a pagar os débitos, e terá ações preparadas por procuradores de São Paulo para que os imóveis sejam levados a leilão, teria “um misto de medo e amor pela irmã”, como contou um amigo ao O Globo.
