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Irmãs gêmeas se conhecem em ponto de ônibus: “Chegou uma menina igualzinha a mim”

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Publicado em 21/07/2023, às 11h09 - Atualizado em 10/09/2023, às 15h45 por Mayara Neudl


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Suely Rosendo Pereira e Vera Lúcia Garcia Cruz, de 72 anos de idade, nasceram em uma extinta maternidade no mesmo dia, hora e da mesma mãe.

Mas só se conheceram 16 anos depois de seu nascimento, por acaso, em um ponto de ônibus no centro de Niterói, no Rio de Janeiro.

As irmãs se encontraram por acaso em um ponto de ônibus no centro de Niterói (Foto: Pexels)

Suely estava esperando uma prima sair do trabalho e uma mulher desconhecida a abraçou e beijou. Em seguida, viu uma menina idêntica a ela, que saiu correndo quando a viu.

A mulher era Hilda Garcia, mãe de Vera — a menina que correu ao vê-la. Hilda perguntou a Suely sobre sua mãe, Antonieta Rosendo, o que ela achou muito estranho, já que nunca tinha visto aquela senhora antes em sua vida.

No mesmo dia, uma amiga de Hilda encontrou Suely na rua e falou com ela como se fosse Vera, brincando que contaria a mãe da menina que ela havia saído. A amiga só acreditou que não se tratava de Vera quando Suely mostrou sua carteira de trabalho para provar qual era sua identidade.

Irmãs gêmeas se conhecem em ponto de ônibus (Foto: Reprodução/Instagram)

“Quando cheguei em casa, aquela senhora [Hilda] já estava lá. A senhora que me abraçou e cuja filha saiu correndo. Minha mãe estava quieta. Dona Hilda falou: ‘Senta aqui, Suely, quero falar com você’. Então ela começou a falar a verdade e chorei muito”, contou a mulher ao UOL.

Nem Suely, nem Vera sabiam que eram adotadas, mas Suely desconfiou: “Quando eu tinha 7 anos, um rapaz me fez uma visita e perguntou à minha mãe se eu era a pessoa que ela pegou para criar. Ela disfarçou. Eu pegava a minha certidão e lá dizia que eu era filha legítima dela”, relatou.

A intenção de Hilda, mãe de Vera, era adotar as duas quando bebês, mas Suely precisou ficar mais um tempo no hospital e, quando voltou para pegar a menina, ela já havia sido adotada.

A intenção da mãe de Vera era adotar as duas juntas, mas Suely precisou passar mais alguns dias no hospital (Foto: Pexels)

Suely nunca procurou sua família biológica quando Antonieta estava viva, pois tinha medo de magoar a mãe adotiva, mas após o seu falecimento buscou mais informações.

“No princípio, ela (Hilda) disse que minha mãe biológica tinha morrido no parto. Depois, disse que não, que minha mãe (biológica) não tinha morrido e que tinha nos deixado lá”, disse Suely.

Ela só encontrou dados concretos através de uma carteira de vacinação de Vera: “O nome da minha mãe biológica era Julia Maria da Silva e o do meu pai era Sebastião Maia. Esses dados estão no cartão da vacina BCG da minha irmã”, relatou.

Após se conhecerem, as irmãs se tornaram muito amigas, seguiram morando em Niterói e tiveram filhos e netos, contudo hoje Vera é diagnosticada com alzheimer e não reconhece Suely.

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