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Klara Castanho se abre após processo: “Foi um período de recolhimento”

reprodução/Instagram/@klarafgcastanho

Publicado em 04/03/2023, às 06h50 por Redação Pais&Filhos


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No especial do Mês da Mulher do programa Altas Horas, da TV Globo, a atriz Klara Castanho se abriu mais sobre o vazamento de informações sofrido por ela em 2022.

Ao lado da ex-BBB angolana Tina Calamba, mãe de duas filhas, Sandra Annenberg, jornalista e mãe e avó, neta e Sônia Guajajara, Ministra dos Povos Originários e mãe de dois filhos, Klara Castanho falou sobre o período que ela e a família passaram em 2022, segundo a jornalista Patricia Kogut, do O Globo. As informações vazadas da jovem atriz informavam que Klara havia sido estuprada e teria engravidado. O bebê foi entregado à adoção após o parto.

Klara falou pela primeira vez em público sobre o caso (Foto: reprodução/Instagram/@klarafgcastanho)

Era desejo da jovem atriz de que todo o processo fosse um momento privado, que acabou não acontecendo: “Foi um período de recolhimento voluntário depois de tudo o que aconteceu no ano passado. Depois que vim a público, de novo, de forma forçada, eu denunciei todos os crimes aos quais fui submetida. Todos, sem nenhuma exceção. E o que me resta neste momento, e ainda bem, é confiar na Justiça e eu confio muito. Não só na Justiça, mas numa justiça maior”.

Para a jornalista Kogut, Serginho Groisman contou à jornalista porque achava que Klara havia escolhido o programa para se abrir sobre o assunto, dizendo que acredita que o programa passa acolhimento: “Falou sobre como foi forçada a expor sua vida privada e fez uma reflexão muito madura sobre as redes sociais. Aquela menina de 22 anos virou uma mulher com fala firme e segura”, disse Serginho.

Entenda o caso

Klara compartilhou uma carta aberta no Instagram na noite do dia 25 de junho de 2022, em que afirmou ter sido estuprada e que teve o bebê e entregou para a adoção. Em um texto longo, ela desabafou sobre o caso.

A história começou a ser especulada depois que Antonia Fontenelle contou em uma live que “uma atriz global de 21 anos teria engravidado e doado a criança para adoção” e ainda acrescentou: “Ela não quis olhar para o rosto da criança”. Mesmo não revelando o nome de Klara, pelas descrições os seguidores fizeram a associação. Agora, a atriz se pronunciou nas redes sociais.

“Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo. Sempre mantive a minha vida afetiva privada, assim, expô-la dessa maneira é algo que me apavora e remexe dores profundas e recentes. No entanto, não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que sofri”, começou.

Ela seguiu: “Fui estuprada. Relembrar esse episódio traz uma sensação de morte, porque algo morreu em mim. Não estava na minha cidade, não estava perto da minha família nem dos meus amigos”.

Klara foi vítima de estupro e contou nas redes sociais detalhes sobre o caso (Foto: reprodução/Instagram/@klarafgcastanho)

A atriz completou que não fez boletim de ocorrência e se sentiu muito culpada e envergonhada pelo ocorrido. Ela disse que pensou que ao fingir que não tinha acontecido ela poderia esquecer, mas não aconteceu e os traumas perseguiram ela.

“Meses depois, eu comecei a passar mal, ter mal-estar. Um médico sinalizou que poderia ser uma gastrite, uma hérnia estrangulada, um mioma. Fiz uma tomografia e, no meio dela, o exame foi interrompido às pressas. Fui informada que gerava um feto no meu útero. Sim, eu estava quase no término da gestação quando eu soube”, disse ao acrescentar que o ciclo menstrual estava normal, assim como o corpo.

Ela relembrou do momento da descoberta e falta de empatia do médico que a atendeu: “Esse profissional me obrigou a ouvir o coração da criança, disse que 50% do DNA eram meus e que eu seria obrigada a amá-lo. Essa foi mais uma da série de violências que aconteceram comigo”.

Segundo ela, o período em que soube da notícia e o parto durou apenas alguns dias e ela decidiu entregar o bebê para a adoção. “No dia em que a criança nasceu, eu, ainda anestesiada do pós-parto, fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: ‘Imagina se tal colunista descobre essa história'”, relembrou.

Ela ainda finalizou: “Minha história se tornar pública não foi um desejo meu, mas espero que, ao menos, tudo o que me aconteceu sirva para que mulheres e meninas não se sintam culpadas ou envergonhadas pelas violências que elas sofrem […] Eu vou tentar me reconstruir, e conto com a compreensão de vocês para me ajudar a manter a privacidade que o momento exige”. Nos comentários, os seguidores mostraram solidariedade à atriz.

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