No domingo, 13 de agosto, foi ao ar uma entrevista exclusiva que a atriz Larissa Manoela, de 22 anos, deu ao programa Fantástico da Rede Globo. Na conversa, a jovem fala sobre o rompimento que teve com os pais, Silvana Taques e Gilberto Elias.
A reportagem teve grande repercussão e atingiu números impressionantes de audiência. Só na Grande São Paulo foram 20,3 pontos de média e 35% de televisores ligados, o que equivale à uma a cada três TVs sintonizadas no programa. A estimativa é de que 1,5 milhão de casas tenham assistido.

Na segunda-feira, 14 de agosto, a entrevista virou pauta do programa A Tarde é Sua, da Rede TV, apresentado por Sônia Abrão. Ela e os convidados Vladimir Alves, Gabriel Perlini e Alessandro Lo-Bianco debateram sobre o que foi apresentado e dito na conversa de Larissa Manoela e a jornalista Renata Capucci.
Em seu programa, a apresentadora afirmou que a atriz estava atuando: “Em alguns momentos, porque a nova gestão dela não quer que ela fique como a filha malvada, ingrata, ela precisava estar mais contida. Em outros, ter momentos de emoção”.

“Pra gente, que tem um olhar mais treinado, percebe coisas que vocês não conseguem perceber”, disse ao público. “Houve momentos em que a emoção era necessária e, se não tivesse, apareceria mesmo assim porque ela tem recursos”, continuou.
Sônia Abrão ainda pediu que os espectadores não acreditem em tudo, e falou que a entrevista foi para “limpar” a imagem de Larissa Manoela: “Era para não pegar nela essa marca de ‘filha ingrata’”. “Parte dessa história, a gente nunca vai saber, mas claro que dá para montar um quebra-cabeça. É importante discutir esse tipo de coisa, tá todo mundo analisando a informação, se colocando na situação, pensando em como agiria… isso é importante é saudável mesmo”, declarou.

A apresentadora também afirmou que Silvana e Gilberto foram bons pais: “Até o início da adolescência, ela não tinha vida sofrida, ela teve uma criação saudável. Se não, ela não teria deslanchado. Ela teve estrutura, inclusive emocional. Agora, os pais estão sendo vistos como exploradores. Não era isso, uma criança oprimida dá sinais. Larissa era uma criança feliz”.
“Larissa não precisava expor os pais em rede nacional. Fiquei pensando: personagem mais triste, mais lamentável de sua carreira”, opinou. “Escolher o caminho de guerra contra os pais, botar a cabeça deles numa bandeja e dizer ‘esses são meus pais (aproveitadores)’, mas eu os amo. Me poupe, Larissa”, ironizou Sônia.

Sobre a quantidade, ela perguntou se os convidados achavam pouco: “Eu sou péssima pra dinheiro. Eu vi isso em todo lugar hoje, pra mim 18 ‘paus’ é uma fortuna”. Vladimir, colunista do programa, acrescentou que: “Eu vi ali uma Larissa muito inteligente, possivelmente pautada. Mas assim, com muitas pausas dramáticas. E aí, a gente leva em consideração: será que ela estava encenando?”.