
Com a pandemia de coronavírus, diversos pesquisadores estão se unindo para encontrar uma forma de tratamento para a doença. A notícia boa é que quatro remédios apresentaram resultados positivos para o covid-19, vírus que surgiu em Wuham, na China, no final de dezembro de 2019.
Os medicamentos atuam em diferentes estágios da contaminação das células e os resultados ainda são preliminares. São eles: a Cloroquina, Remdesivir, Lopinavir/Ritonavir e o Favipir. A última opção foi divulgada na quarta-feira, 18 de março, e é vendido no Japão com o nome de “Avigan”. O remédio já é usado há mais de 5 anos no combate conta a Influenza. De acordo com o G1, a Anvisa informou que não existe pedido de registrou ou pesquisas clínicas que envolvam o produto no Brasil.
Favipiravir
Este medicamento é um inibidor da enzima RNA polimerase. Ele é responsável pela síntese de RNA, que pode replicar o genoma do vírus, como o coronavírus, por exemplo, dentro das células. Autoridades chineses afirmaram que ele foi eficiente contra a doença e até o momento não apresentou efeitos colaterais. Após quatro dias de uso do remédio, pessoas que estavam com o vírus tiveram uma melhora e em outros exames apresentaram negativo para o covid-19. Notou-se também uma melhora nas funções pulmonares.

Cloroquina
O remédio foi usado no tratamento contra malária desde a década de 1930, além das doenças autoimunes como lúpus e artrite reumatoide, por exemplo. Com os testes, pôde-se notar que o medicamento impede a entrada do coronavírus nas células, além de evitar a disseminação entre elas. A cloroquina também bloqueou a infecção por vírus, que altera o pH das estruturas. A ação anti-inflamatória do remédio foi efetiva até o momento, mas ainda está sendo testada.
Remdesivir
O medicamento age para evitar a síntese do RNA do vírus das células do corpo humano. Ele foi usado em 2015 para o tratamento de malária e Influenza, mas não é aprovado ainda para uso. De acordo com o G1, O remédio também foi testado duas vezes, em 2016 e 2018, durante os surtos de Ebola.
Lopinavir e Ritonavir
Ambos são componentes de coquetéis antivirais. O remédio foi usado no Brasil entre as décadas de 1980 e 1990 no tratamento de HIV. Na época, apesar de ser muito popular, ele foi substituído por outros medicamentos que possuíssem menos efeitos colaterais. Ele ainda atua no impedimento da formação de Protease, uma enzima responsável pela quebra da proteína. Quando unido ao Lopinavir, o Ritonovir impede que o primeiro componente seja eliminado pelo fígado. Com isso, o inibidor ainda bloqueia que o vírus quebre a cadeia de proteínas e se reestruture em novos vírus.
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