Pai e filho encontram peixe raríssimo de uma espécie de 100 milhões de anos

Isso não se vê todos os dias! Os pescadores da região do Alabama, nos Estados Unidos, pescaram um peixe considerado um fóssil vivo. Se trata do jacaré gigante, uma espécie extremamente rara. Segundo o portal R7, os cientistas disseram que essa espécie viveu com os dinossauros, sendo que, os fósseis deles são datados com mais de 100 milhões de anos.

O pai, Keith Dees, e o filho, Huntley, estavam em uma viagem e decidiram ir pescar. Durante a prática, eles pegaram cantarilhos e achigãs. Até o momento que o pai pegou algo muito grande, e era ele, o peixe-jacaré (Atractosteus Spatula), que sobreviveu por cerca de 2 horas e meia.

O animal era imenso com um peso que quebrou recordes. “Quando surgiu, eu sabia que era grande, mas nem remotamente sabia que era um recorde estadual”, disse o pai para o Departamento de Vida Selvagem no Alabama. O peixe media cerca de 2,1 metros e tinha 73kg. Essa espécie é rara e se for encontrada, será em rios dos Estados Unidos.

Ele ainda consegue ser mais raro, por ser um peixe pesado para a espécie, que pesava em média, 45kg. O departamento autorizou Keith levar o peixe para casa. Ainda, segundo o portal R7, o peixe virou uma refeição para a família de Keith.

Mais animais raros

Foi encontrado por cientistas da Nova Zelândia uma rara espécie de peixe no começo do mês. Chamado de tubarão-fantasma – ou quimeira – o animal é pouco conhecido principalmente por habitar o fundo do mar.

O que mais chamou a atenção dos cientistas foi o fato do tubarão ser recém-nascido e estar a pouco mais de 1km abaixo d´água próximo a Ilha Sul. Como essa espécie vive em uma maior profundidade no oceano, a aparição na superfície (e ainda sendo filhote) torna o caso atípico.

Os cientistas do Instituto Nacional de Pesquisa Aquática e Atmosférica coletaram o filhote e chegaram a conclusão que ele nasceu há pouco tempo por conta das características dele, afinal, a barriga ainda estava com gema de ovo. O grupo ainda disse que a descoberta do filhote de tubarão-fantasma irá auxiliar a compreensão dos estágios de vida da espécie, em especial o estágio juvenil.

Brit Finucci, cientista da equipe, falou em entrevista à BBC que o Tubarão-filhote foi encontrado por acaso, pois o grupo estava realizando uma equipe de arrasto de populações submarinas. “As espécies de águas profundas são geralmente difíceis de encontrar e, como os tubarões-fantasma em particular, tendem a ser bastante enigmáticas” completou a cientista.

“Encontrar o filhote nos ajuda a entender melhor a biologia e parte da ecologia da espécie”, falou Finucci. Ele também explicou na entrevista que os filhotes e os adultos da espécie podem viver em habitats diferentes, ter dietas diferentes e até mesmo a aparência se diferencia, fazendo então a descoberta da espécie se tornar mais rara.

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