A cantora Pepita, que anunciou a maternidade na véspera do Dia das Mães, falou mais sobre o assunto durante um evento da Havaianas/Datafolha, onde foi divulgada a mais recente Pesquisa do Orgulho.
![Ela publicou registros com o filho nas redes sociais](https://paisefilhos.com.br/wp-content/uploads/2024/11/httpswww.paisefilhos.com_.brmediauploadslegacyc5f1a7dd96f96d9dcf92070ef08cb46bf9096d2421-3.jpg)
Mãe de Lucca Antônio, de nove meses, fruto de seu relacionamento com Kayque Nogueira, ela refletiu: “Eu sou travesti, sou resistência. E é difícil. Tem dias que eu me pergunto: ‘Será que eu vou ser uma boa mãe?’. E Deus é tão poderoso na minha vida que ele me deu um homem para educar, para não ser machista, não ser escroto, não ter falar desnecessárias em ambiente nenhum”.
“E tenho certeza que o meu filho, que hoje tem nove meses, vai ter o maior orgulho da mãe que tem, porque é difícil (…). Eu me acho uma mulher extremamente bem resolvida e feliz, e eu me entendi que, em algumas situações, eu não sou a errada e nunca vou ser errada. O erro está nas pessoas que me desenham. As pessoas pensam: ‘Ah, mas a travesti’. Sim, mas eu não sou só um rótulo. Sou Priscila mãe, esposa, apresentadora, cantora de funk. Eu sou isso tudo”, continuou Pepita.”O que me incomoda é essa mania de querer colocar a gente dentro de um aquário, de nos procurar só no mês do orgulho. Vivo o ano inteiro, e o custo de vida é mais caro que o de algumas pessoas aqui. Ser travesti, não é fácil”, disse.
![O bebê tem nove meses](https://paisefilhos.com.br/wp-content/uploads/2024/11/httpswww.paisefilhos.com_.brmediauploadslegacyc56bce89f25a3e7ff1418cf7836ae00b8ec58a1c89.jpg)
Já em outro momento, ela comentou sobre o medo de ser uma travesti no Brasil, um dos países que mais mata pessoas trans e travestis no mundo, de acordo com pesquisa da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA). “Eu vivo no Brasil, tem pessoas que me olham e eu penso: ‘Se eu não tivesse blindada, hoje eu estaria morta em um aeroporto, banheiro de shopping, isso para mim é o pior”, finalizou.
Assista o podcast da Pais&Filhos em parceria com a Weleda, ‘Mãe Natureba’, com participação de Maria Cecília Moraes e Amanda Pereira:
A cantora Pepita, que anunciou a maternidade na véspera do Dia das Mães, falou mais sobre o assunto durante um evento da Havaianas/Datafolha, onde foi divulgada a mais recente Pesquisa do Orgulho.
![Ela publicou registros com o filho nas redes sociais](https://paisefilhos.com.br/wp-content/uploads/2024/11/httpswww.paisefilhos.com_.brmediauploadslegacyc5f1a7dd96f96d9dcf92070ef08cb46bf9096d2421-3.jpg)
Mãe de Lucca Antônio, de nove meses, fruto de seu relacionamento com Kayque Nogueira, ela refletiu: “Eu sou travesti, sou resistência. E é difícil. Tem dias que eu me pergunto: ‘Será que eu vou ser uma boa mãe?’. E Deus é tão poderoso na minha vida que ele me deu um homem para educar, para não ser machista, não ser escroto, não ter falar desnecessárias em ambiente nenhum”.
“E tenho certeza que o meu filho, que hoje tem nove meses, vai ter o maior orgulho da mãe que tem, porque é difícil (…). Eu me acho uma mulher extremamente bem resolvida e feliz, e eu me entendi que, em algumas situações, eu não sou a errada e nunca vou ser errada. O erro está nas pessoas que me desenham. As pessoas pensam: ‘Ah, mas a travesti’. Sim, mas eu não sou só um rótulo. Sou Priscila mãe, esposa, apresentadora, cantora de funk. Eu sou isso tudo”, continuou Pepita.”O que me incomoda é essa mania de querer colocar a gente dentro de um aquário, de nos procurar só no mês do orgulho. Vivo o ano inteiro, e o custo de vida é mais caro que o de algumas pessoas aqui. Ser travesti, não é fácil”, disse.
![O bebê tem nove meses](https://paisefilhos.com.br/wp-content/uploads/2024/11/httpswww.paisefilhos.com_.brmediauploadslegacyc56bce89f25a3e7ff1418cf7836ae00b8ec58a1c89.jpg)
Já em outro momento, ela comentou sobre o medo de ser uma travesti no Brasil, um dos países que mais mata pessoas trans e travestis no mundo, de acordo com pesquisa da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA). “Eu vivo no Brasil, tem pessoas que me olham e eu penso: ‘Se eu não tivesse blindada, hoje eu estaria morta em um aeroporto, banheiro de shopping, isso para mim é o pior”, finalizou.