Na madrugada do dia 5 de junho, o corpo de Kaique Gabriel Lima da Silva, um menino de 4 anos, que estava desaparecido desde segunda-feira, dia 3 de junho, foi encontrado dentro de uma piscina em um salão de festas onde a família estava fazendo uma confraternização. O caso aconteceu na comunidade do Rollas, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Desde então, a 36ª DP (Santa Cruz), investiga o caso. O delegado responsável, conta que o foco da investigação é entender o momento em que a criança caiu na piscina e se afogou, tendo em vista que a família estava por perto.
O pai da criança, Marco Aurélio de Paula Lima contou em depoimento que a mãe só notou o desaparecimento do menino no dia seguinte. “A mãe dele me contou que achou que o Kaique estava na casa da minha sobrinha porque ele tinha o costume de ir para lá. Na segunda-feira, por volta das 14h, ela pediu para a irmã mais velha dele ir buscá-lo, mas ele não estava na residência. Eu fiquei sabendo do caso e corri para os hospitais atrás dele, só que não achamos. Nisso, eu fui na delegacia e registrei um boletim de ocorrência na 36ª DP (Santa Cruz). “, contou Marco.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a criança teve asfixia mecânica por causa de afogamento, segundo o G1. “Quando se constata que morreu por asfixia, a pessoa que não tem conhecimento sobre o assunto associa diretamente a um crime. Até pode ser, mas não necessariamente. As circunstâncias desse caso ainda não indicam uma conduta criminosa”, explicou o delegado Edézio Ramos.
“Não há nenhum sinal de que ele foi submetido a algum tipo de violência, não temos essa informação até o momento. Estamos reunindo outros elementos para montar esse quebra-cabeça e entender em que momento ele voltou para a piscina”, declara o delegado, em entrevista para o G1.
Apesar de não haver evidências de que se trata de um crime, a negligência dos familiares continua sendo investigadas pela polícia. “Ele morreu afogado, isso é um fato, o que serão analisadas serão as circunstâncias disso. A água da piscina estava muito turva. Quando uma pessoa se afoga, a tendência é, em um primeiro momento, ir para o fundo. A criança estava no fundo e depois de um momento emergiu. Isso é o que está sendo analisado. Sabemos que ela passou algumas horas sem vida dentro da água”, finaliza o delegado.