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Reprodução assistida: Anvisa atualiza orientações de tratamento na pandemia

Os tratamentos de reprodução assistida são retomados com novas medidas de prevenção determinadas pela Anvisa

Publicado em 26/10/2020, às 10h57 por Giulia Pires


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Com a pandemia, muita coisa mudou. No início do ano, chegaram novas recomendações relacionadas aos tratamentos de reprodução assistida para garantir a proteção de todos. Agora, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualiza essas informações.

A nota divulgada confirma a volta gradual dos serviços dos Centros de Reprodução Humana Assistida (BCTGs) com novas orientações dentro do protocolo de segurança, além de reforçar que é importante considerar cada procedimento de forma individual. Todos também devem levar em conta a situação de cada região, pensando nos possíveis riscos e quais medidas sanitárias devem tomar.

A Anvisa exige novas condições que devem aparecer no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) específico, em que o paciente aceita as condições do tratamento. São elas: as limitações das evidências disponíveis sobre os efeitos que o novo coronavírus pode ter na gravidez, nos embriões e gametas, os riscos de contrair a Covid durante o processo e até o possível cancelamento do tratamento caso existam sinais de manifestação da doença.

Os tratamentos de reprodução assistida são retomados com novas medidas de prevenção determinadas pela Anvisa

Doadores de gametas e embriões nacionais e importados passarão por seleção e triagem com novas regras, além de pacientes do grupo de risco que também devem participar de diferentes procedimentos. Todas essas atualizações buscam garantir que os processos sejam seguros e consistentes, considerando dados clínicos comprovados por especialistas.

Assim como os pacientes, os profissionais de saúde precisam tomar os cuidados necessários durante o trabalho. Pensando nisso, a nota da Anvisa declara que “os BCTGs devem implementar mecanismos e rotinas para prevenção e controle durante a assistência aos pacientes, seguindo as orientações publicadas periodicamente pelo Ministério da Saúde”.

Em março deste ano, com as orientações de prevenção sendo seguidas, a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) recomendou que tratamentos de fertilização in vitro e inseminação artificial fossem adiados para quem ainda não os tivesse iniciado. Quem já estivesse no meio do processo, poderia continuar seguindo os devidos cuidados para se prevenir. A medida pretendia diminuir os riscos para pacientes e profissionais durante a pandemia.

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