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Início Família

Setembro Amarelo: como proteger a saúde mental das crianças e prevenir bullying

Por Vitória Souza
10/09/2025
Em Família
Setembro Amarelo

No Brasil, mais de 6,7 milhões de estudantes relataram ter sofrido algum tipo de violência na escola, representando cerca de 11% dos alunos (Foto: Unsplash)

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Setembro amarelo é o mês dedicado à prevenção ao suicídio, uma oportunidade para olhar com mais atenção e cuidado fatores de risco na vida de pessoas ao redor. Por mais que este seja um tema sensível para muitos, ainda sim é importante debater, justamente para tentar evitar que pessoas tenham o ato extremo.

Celebrado no dia 10 de setembro, o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, foi instituído em 2003 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com entidades internacionais ligadas à saúde mental. A data reforça a importância de abordar o tema de forma responsável, sem preconceito e com acolhimento, para que seja possível compreender as causas, reconhecer sinais e promover a prevenção.

Mais de 95% das pessoas que morrem por tirar a própria vida apresentam algum transtorno mental, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e esse cenário também se confirma no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Outro ponto importante é que 75% desses transtornos surgem antes dos 24 anos, sendo que metade começa antes dos 14. 

Apesar de as estatísticas evidenciarem um cenário alarmante, a escuta, a empatia e o apoio seguem como caminhos fundamentais para salvar vidas. Uma pesquisa publicada no JAMA Network Open mostrou que ter uma rede de suporte reduz de forma significativa o risco de pensamentos e tentativas de suicídio, reforçando que falar sobre o assunto, sem julgamentos, é um passo essencial na prevenção. Entre os 1.174 jovens acompanhados aos 19 anos, aqueles que relataram maior apoio social apresentaram menos sintomas de depressão e outros problemas de saúde mental, confirmando o papel protetor das relações de cuidado.

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Por isso, conversar sobre saúde mental é essencial. Reconhecer que tudo bem não estar bem é um primeiro passo importante, e buscar ajuda não é sinal de fraqueza, pelo contrário, é um ato de coragem. Se você ou alguém próximo está passando por um momento difícil, procure apoio. O CVV (Centro de Valorização da Vida) atende pelo telefone 188, de forma gratuita e sigilosa.

Saúde mental infantil

Muitas vezes, por se tratar de crianças acabamos banalizando coisas importantes. Sintomas de tristeza repentina e outras mudanças comportamentais são vistas como exagero ou apenas mais uma fase da infância. Por outro lado, é importante lembrar que apesar dos pequenos não enfrentarem os mesmos desafios que nós adultos, eles ainda podem passar por sérios dilemas emocionais, incluindo a depressão. Por isso, observar o comportamento das crianças e buscar a ajuda de um profissional se tornam coisas fundamentais.

Dentro da escola, uma das grandes preocupações é como garantir um ambiente que vá além do ensino de conteúdos técnicos e também favoreça o desenvolvimento socioemocional. Pesquisas da Collaborative for Academic, Social, and Emotional Learning (CASEL) mostram que programas de aprendizagem socioemocional nas escolas reduzem em até 11% os problemas de comportamento e aumentam em 27% o desempenho acadêmico dos alunos. “Uma criança emocionalmente saudável aprende melhor, se relaciona melhor e cresce mais preparada para a vida”, explica Kassula Corrêa, diretora regional da Start Anglo Bilingual School.

Quando falamos sobre os cuidados com a saúde emocional da criança, não é só em casa que o acolhimento faz diferença, a escola também tem um papel essencial. Um estudo da Loughborough University revela que crianças com faltas frequentes enfrentam mais problemas de saúde mental, evidenciando quanto um ambiente escolar acolhedor protege o emocional infantil. Por isso, é fundamental que exista uma comunicação constante entre família e escola, já que, no período em que a criança está longe dos pais, professores e educadores estão em posição privilegiada para perceber sinais de mudanças de comportamento ou dificuldades que poderiam passar despercebidos em casa

Principais sinais de depressão em crianças:

  • Tristeza ou irritabilidade persistente, sem motivo aparente.
  • Perda de interesse em brincadeiras e atividades que antes gostava.
  • Isolamento social ou dificuldade de fazer amigos.
  • Mudanças no sono e no apetite.
  • Queixas físicas frequentes, como dores de cabeça ou de barriga, sem causa médica.
  • Baixa autoestima ou sentimento de culpa exagerado.
  • Dificuldade de concentração ou rendimento escolar prejudicado.

Ana Elston, mãe de Benjamín e Marina, psicóloga e psicanalista especialista em infância explicou um pouco da negligência em saúde. Diferente do que muitos pensam, não é somente a ausência de cuidados médicos, mas está também na indiferença à dor psíquica da criança. “Essa falta de reconhecimento por parte dos adultos vem na forma de negligência familiar e social quando os sinais de tristeza persistente, isolamento, irritabilidade ou queda no rendimento escolar são vistos como manha, preguiça ou frescura”, explicou.

Não é só em casa que a negligência pode surgir. Muitas vezes, as próprias escolas não estão devidamente capacitadas para identificar os sintomas e fazer o encaminhamento para o atendimento adequado para lidar com essa questão. Além disso, ainda existe a negligência cultural. É aquele pensamento passado de geração em geração, que vem com aquela ideia enraizada de que criança não deve ter problemas emocionais e que depressão é coisa de adulto. “Muitas vezes é verdade que é o ambiente que causa o problema da criança, mas quando ja existe o sintoma ele precisa ser tratado”, comenta a psicóloga.

Protegendo a infância: como o diálogo faz a diferença

Hoje, com o uso cada vez maior da internet, as redes sociais e os jogos online também fazem parte da vida das crianças, e junto com eles, surgem comparações e comentários que podem abalar as crianças. O bullying e o cyberbullying são problemas sérios que afetam muitas crianças no Brasil. De acordo com pesquisas, mais de 6,7 milhões de estudantes já sofreram algum tipo de violência na escola, e quase 30% já passaram por situações ofensivas ou agressivas no ambiente online.

O bullying e o cyberbullying são problemas que podem afetar profundamente o bem-estar das crianças (Foto: Freepik)

Essas experiências podem trazer consequências importantes para a autoestima e o bem-estar. Por isso, é fundamental que pais, responsáveis e educadores fiquem atentos aos sinais, ofereçam diálogo e reforcem para as crianças que elas nunca estão sozinhas. Ouvir, acolher e ensinar que respeito é a base de qualquer amizade são passos essenciais para garantir uma infância saudável e feliz. “Conhecer sobre o cyberbullying e seus efeitos começa pelos adultos das famílias. E essa não é tarefa fácil, eu sei. Mas essa tarefa não pode ser responsabilidade exclusiva das escolas”, explica Ivanice Cardoso.

Manter a comunicação aberta dentro de casa, te permite não só ficar mais próximo do seu filho e conhece-lo melhor, mas também evita que essa criança sofra sozinha por não conseguir expor o que está acontecendo para os pais. De acordo com um estudo da Kaspersky, apenas 55% dos pais brasileiros demonstram preocupação com a possibilidade de seus filhos sofrerem cyberbullying o menor índice entre países da América Latina. Além desse espaço para conversa permitir que os pais e até a própria criança denuncie a violência que ela está passando, essa também é uma forma da criança aprender a se defender de ofensas e ameaças, caso aconteça.

Como agir em casos bullying e cyberbullying

O bullying e o cyberbullying são problemas que podem afetar profundamente o bem-estar das crianças. Pais e responsáveis têm um papel essencial na prevenção e no enfrentamento dessas situações, criando um ambiente seguro, acolhedor e atento aos sinais de sofrimento. Saber como agir pode fazer toda a diferença para proteger e fortalecer a autoestima dos pequenos.

Dicas práticas:

  • Mantenha o diálogo aberto: incentive a criança a compartilhar sentimentos e acontecimentos do dia a dia, sem julgamentos.
  • Observe sinais de alerta: mudanças de comportamento, isolamento, tristeza constante ou relutância em ir à escola podem indicar que algo está acontecendo.
  • Registre e documente: em casos de cyberbullying, guarde mensagens, prints ou posts ofensivos para poder reportar às autoridades ou à escola.
  • Não ignore: qualquer forma de bullying deve ser levada a sério e tratada rapidamente.
  • Busque apoio da escola: professores, coordenadores e orientadores podem atuar na mediação e prevenção de conflitos.
  • Fortaleça a autoestima da criança: atividades de lazer, elogios e incentivo a habilidades pessoais ajudam a reduzir os efeitos negativos do bullying.
  • Procure ajuda profissional quando necessário: psicólogos ou terapeutas podem apoiar tanto a criança quanto a família na superação do problema.

Diálogo e rotina: construindo confiança e bem-estar infantil

Quando falamos sobre a importância de manter uma rotina para uma criança, não é somente para manter a organização da vida dela, mas também para criar um ambiente de segurança emocional e bem-estar. De acordo com pesquisas da SCImago Institutions Rankings, crianças que têm horários regulares para dormir, refeições compartilhadas e momentos de lazer em família apresentam menores níveis de estresse e mais estabilidade emocional.

Além das rotinas, o diálogo constante também é extremamente importante para o desenvolvimento saudável. Um estudo do Pew Research Center mostrou que crianças que conversam regularmente com os pais sobre sentimentos e experiências têm mais confiança, empatia e habilidades sociais desenvolvidas. Ouvir atentamente e incentivar a expressão emocional não apenas ajuda a prevenir conflitos, como também fortalece a confiança e a conexão dentro de casa.

Não é à toa, vemos que muitas famílias conhecidas também fazem questão desse tempo juntos para compartilhar o dia a dia. A apresentadora Angélica, por exemplo, contou que esse momento à mesa era inegociável em sua casa. “Quando a gente determinou que nós íamos conseguir jantar todos juntos, percebemos como a qualidade do tempo à mesa mudou a nossa relação”, contou a apresentadora. Sentar todos juntos para conversar sobre como foi o dia de cada um ajuda a criar proximidade, permite que os pais percebam situações que os filhos enfrentam e fortalece os vínculos familiares, tornando o ambiente mais seguro e acolhedor para as crianças.

O que acontece com frequência é achar que está sendo presente na vida da criança só por estar dividindo o mesmo ambiente com ela, mas na prática, as coisas são bem diferentes. Ter um tempo de qualidade com o seu filho é diferente de sentar a mesa, cada um com o seu celular, envolve escuta ativa, conversas sem pressa e real interesse pelo que ele está vivendo. Dessa forma, a criança se sente ouvida e valorizada, o que fortalece a confiança dela e ainda cria um espaço seguro para que ela expresse os seus sentimentos.

Família feliz
Sentar todos juntos para conversar sobre como foi o dia de cada um ajuda a criar proximidade (Foto: Freepik)

Aprendendo a lidar com os sentimentos

Se para nós adultos, ainda é difícil entender, digerir e até mesmo nomear os nossos próprios sentimentos, imagine para uma criança. Atualmente, 8% das pessoas entre 5 e 9 anos, em todo o mundo, enfrenta alguma condição relacionada à saúde mental, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, metade dos transtornos mentais vivenciados na fase adulta começam antes dos 14 anos, o que faz da infância um período crítico para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.

Apesar das dificuldades envoltas nesse processo, aprender a lidar com as emoções é um passo essencial para o desenvolvimento emocional dos pequenos. Nem sempre é fácil para eles nomear ou compreender o que estão sentindo, e é aí que o apoio dos pais e cuidadores faz toda a diferença. Conversas simples, momentos de escuta e exemplos de como expressar emoções ajudam a criança a se sentir segura para explorar o mundo emocional.

Nesse contexto, a literatura pode ser uma grande aliada de famílias e educadores. Além de proporcionar entretenimento, os livros ajudam as crianças a compreenderem suas emoções e a encontrarem maneiras de se expressar e se reconhecer no mundo. Brincadeiras, histórias e atividades lúdicas podem ensinar a reconhecer emoções como alegria, frustração, medo ou tristeza. Dito isso, fizemos uma seleção de alguns livros infantis que podem abrir espaço para conversas sobre sentimentos.

O monstro das cores: doutor das emoções

Anna Llenas | Aletria

Quem nunca disse um sim para alguém, quando na verdade queria dizer não? Nuna foi até o Doutor das emoções para entender o que estava acontecendo com ela, já que desde que fez uma coisa que não queria, mas que também não conseguiu negar, a menina ficou com uma sensação estranha. De maneira muito didática, o livro mostra através dessa consulta como é importante aprender a gerir as nossas próprias emoções e até mesmo dizer não quando necessário, para não terminar com essa sensação estranha que Nuna sentiu, que só faz mal para você mesmo.

O voo do ovo

Raquel Matsushita | PeraBook Editora

Ao mostrar a sua rotina com o pai, mãe e irmã, um pássaro chamado Oto apresenta algumas situações do cotidiano e como ele se sente em relação a elas, evidenciando o próprio medo e insegurança na maioria. De maneira leve e espontânea, a autora do livro nos convida a refletir sobre a forma que lidamos com os sentimentos e como eles nos afetam, afinal, somos seres humanos, e independente do que aquela emoção provoque na sua vida, é normal sentir.

A rainha da torre

Kari de la Vega e Fátima Ordinola | Companhia das Letras

Era uma vez uma mãe aprisionada em uma torre. Ninguém sabia ao certo como ela foi parar lá, envolta por medos tão profundos que acabaram se transformando em correntes que a mantinham trancada, triste e distante. Mas havia alguém que sabia como resgatá-la: a criança que ela mais amava. Nessa jornada, os livros tornaram-se os principais aliados da criança para alcançar o coração dessa mãe e acolhê-la com todos os seus temores.

Buraco

Blandina Franco e José Carlos Lollo | Companhia das Letras

O que, a princípio, parece um mero acidente do acaso logo se revela um mergulho simbólico em um vazio profundo, espesso, difícil de entender. Apesar das tentativas externas de resgate, nada parece surtir efeito, até que, sozinha, ela começa a chorar. E é do choro que nascem palavras, e das palavras, uma saída.

Ernesto

Blandina Franco e José Carlos Lollo | Companhia das Letras

Às vezes as pessoas dizem coisas sobre as outras sem nem saber direito o que estão dizendo. É o que acontece na vida do Ernesto: ninguém gosta dele, só porque ele não é igual a todo mundo. Nesta história você vai ver o que faz dele tão diferente e pensar: será que ele merece mesmo toda essa solidão?

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