Apesar da vacina para o coronavírus ainda não estar disponível, o consórcio mundial da Organização Mundial da Saúde já se preocupa em que todos os países possam receber a imunização por um preço médio de US$ 10,00, o equivalente à R$ 55,00 a dose. Estima-se que seja necessário duas doses da vacina por pessoa.

Segundo informações de Jamil Chade, colunista da UOL, os 90 países mais pobres do mundo irão receber gratuitamente o produto. No caso do Brasil, por não estar no grupo, a vacina deverá ser adquirida. A partir de uma aliança, o país deve indicar até o dia 31 de agosto o valor que está disposto a oferecer. A importância da negociação visa em conseguir descontos importantes com empresas.
De acordo com Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, o projeto de consórcio já conta com 172 países interessados, além de nove vacinas confirmadas, quatro empresas em negociação e outras nove sendo avaliadas. “Esse mecanismo é que vai permitir uma vacinação global. É de interesse de todos, inclusive daqueles que fecharam acordos bilaterais”, explicou.
Até o final de 2021, o projeto é que 2 bilhões de doses sejam distribuídas. Apesar do valor continuar sendo elevado, a OMS explica que ele ainda é inferior a outros acordos. Até o momento, estão no consórcio: Inovio, Moderna, Novavax, CureVac, Institut Pasteur/Merck/Themis, AstraZeneca/Universidade de Oxford, Universidade de Hong Kong, Clover Biopharmaceuticals, (China) e a Universidade de Queensland (Australia).